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O Primeiro-Ministro húngaro, o ultranacionalista Viktor Orbán, anunciou, ontem, que será ratificada na segunda-feira a entrada na NATO da Suécia, a quem a Hungria vai comprar mais quatro aviões de combate.
Em conferência de imprensa, junto do seu homólogo sueco, Ulf Kristersson, Orbán informou que o Parlamento húngaro vai reunir-se na segunda-feira e tomará as decisões necessárias, que encerrarão esta fase". Após a ratificação, há um mês, pelo Parlamento turco, a Hungria é o último dos 31 membros da Aliança que ainda não aprovou a entrada da Suécia, num processo que começou há quase dois anos e até agora era bloqueado por estes dois países.
A ratificação pelo Parlamento húngaro, onde o Fidesz de Orbán tem uma maioria de dois terços, foi adiada várias vezes, tendo os deputados deste partido justificado o atraso, por exemplo, com as críticas "injustas" da Suécia sobre a política e a deriva democrática na Hungria, também denunciada pela União Europeia. Orbán anunciou ainda na sexta-feira que a Hungria vai comprar quatro aviões de combate à Suécia, demonstrando o desejo de uma cooperação militar reforçada.
"Hoje chegamos a um acordo para adicionar quatro aeronaves à frota de caças-bombardeiros Gripen das Forças de Defesa Húngaras", além das 14 já operadas em regime de arrendamento desde 2006, declarou.
Também foram assinados acordos relacionados com a manutenção e prestação de serviços destes aparelhos.
Orbán garantiu que esta operação não se relaciona com a ratificação da entrada da Suécia na NATO e afirmou que restaurar a confiança entre os dois países tem sido um processo longo, mas reconheceu que a aquisição dos caças "contribuirá para restabelecê-la".
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