Cultura

Ícones da música africana revistos em documentários

O documentário “Staff Benda Bilili”, co-produção dos realizadores Renaud Barret e Florent de La Tullaye, é exibido hoje às 18h30, no Palácio de Ferro, nas comemorações do Dia Internacional do Jazz, celebrado a 30 deste mês, numa iniciativa da Alliance Française de Luanda.

23/04/2021  Última atualização 11H00
Músico Sam Mangwana é uma das principais figuras da rumba a ser homenageada © Fotografia por: Mavitidi Mulaza | Edições Novembro
Com entradas livres, mas com algumas limitações devido à Covid-19, o filme, de 1h25, mostra um pouco da actuação do Benda Bilili, um grupo de músicos sem tecto, deficientes físicos, que são usuários de cadeiras de rodas improvisadas e moram nas ruas de Kinshasa, na República Democrática do Congo (RDC).O filme mostra como estes jovens se reuniram para sobreviver da vida nas ruas e acabaram descobrindo que juntos tinham potencial para a música. 
Belas artes
"Rumba Conexão” é o título da exposição sobre os grandes nomes da história da rumba congolesa que abre ao público amanhã e fica patente até 8 de Maio, das 10h00 às 18h00, no Palácio de Ferro, na Baixa de Luanda, para celebrar a classificação da rumba como Património da Humanidade.Com entradas livres, a exposição descreve parte da história da música congolesa, em particular a rumba, estilo muito tocado e ouvido, principalmente nos Congos, Gabão, Camarões e Angola.A mostra vai homenagear, também, os pioneiros deste género musical com destaque para cantores consagrados como Sam Mangwana, Grand Kallé, Franklin Boukaka, Rochereau Tabouley, Franco Luambo, Youlou Mabiala, e aos mais modernos Papa Wemba, Koffi Olomidé, Ferré Gola, Fally Ipupa, bem como os instrumentistas Dr. Nico Kassanda, Pepe Felly Manuaku ou Souzi Kasseya, que deram a esta identidade musical toda a glória.
Homenagem
"Tonton Manu” é o título do filme dos realizadores Patrick Puzenat e Thierry Dechilly, a ser apresentado na quarta-feira, dia 28, a partir das 18h30, no Palácio de Ferro, em Luanda, para homenagear um dos ícones do jazz da África Central, o malogrado cantor camaronês Manu Dibango.

Com entrada livre, o documentário narra elementos importantes da vida e obra do cantor, desde o 80º aniversário. O retrato do músico Manu Dibango, incansável defensor da mistura de culturas, vai levar o público numa viagem por três continentes. Impulsionado por uma diversidade de intercâmbios e convicções de personalidades, o documento cheio de momentos de graça musical, onde o "Grande Manu” exibe momentos de pura emoção com o saxofone.

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