Há nesta altura um grande sururu em Portugal, “através” de umas declarações do Presidente da lusitana República, Marcelo Rebelo de Sousa, que se lembrou de afirmar, 50 anos depois do 25 de Abril, que o referido país, além de pedir desculpas às suas antigas colónias africanas, deve igualmente pensar em acções de “reparação histórica”. Perdoem-me os leitores este tom inicial, mas tenho dificuldades em comentar a maioria das reacções às declarações do “ti Celito” sem recorrer ao humor caluanda. Apetece-me convocar o meu alter ego – Jota Malanza – para o efeito.
A guerra na Faixa de Gaza, que já custou a vida de cerca de 1500 israelitas e 34 mil palestinianos, vai ser o principal teste para a credibilidade e imagem do Tribunal Penal Internacional (TPI), percebido em muitas latitudes como uma instância judicial focada em líderes e políticos de países que não gozam do apoio do Ocidente.
O Dia Internacional do Trabalhador, à margem dos conceitos típicos da efeméride, é a ocasião propícia em que os sindicatos se juntam e organizam desfiles com trabalhadores, fazendo ecoar gritos de socorro às causas que se prendem com a necessidade de melhoria das condições de trabalho, higiene, segurança e remuneração justa.
Em Angola, como em muitos países do mundo, o 1º de Maio é feriado nacional e costuma ser celebrado com marchas e comícios, em que se fazem discursos reivindicativos de direitos dos trabalhadores. Não é uma data qualquer.
Hoje, a nossa Nação e, particularmente, a comunidade jurídica assinala um ano da entrada em funções dos juízes de garantias, magistrado com dignidade constitucional que, entre nós, passou desde 2 de Maio de 2023 a ter a responsabilidade de salvaguardar os direitos individuais de qualquer pessoa alvo de investigação por um suposto acto criminal derivado da sua conduta.
Trinta e dois anos depois do estabelecimento das relações diplomáticas, Angola e Coreia do Sul voltam, como que a ser desafiadas não apenas a dar prova da excelência dos laços, por via do reforço das ligações já existentes, mas também a descobrir novas áreas de interesse comum.
Assinalou-se esta semana os cinquenta anos do 25 de Abril e também do início do processo de descolonização das chamadas colónias portuguesas em África. Passados cinquenta anos, dificilmente poderíamos imaginar que chegássemos ao nível de glorificação do Colonialismo e elogio da civilização colonial português a que se assiste no espaço público angolano.
A responsabilidade social corporativa deixou de ser um simples tópico de discussão teórica. É uma realidade que nenhuma empresa pode ignorar se quiser permanecer e ser relevante no mercado, nestes tempos intensos que vivemos.
Os desafios do mundo hodierno têm exigido das Organizações a adopção de uma filosofia de trabalho de excelência e comprometimento, baseada no cumprimento escrupuloso da lei e na inclusão de princípios éticos, bem como de responsabilidade social nos seus planos estratégicos para a satisfação dos interesses do público no contexto social.
Num mundo onde os olhos vêem apenas a superfície, somos guiados por ecos invisíveis que ressoam das profundezas do nosso ser. Estas crenças subconscientes, enraizadas nos recantos mais ocultos da mente, são como cordas que dirigem os nossos passos, os nossos juízos e até mesmo os nossos sonhos.
Quinta-feira. Estava à procura de mel, alho, limão e ginguba fresca no Mercado do Kawango, também bairro periférico da cidade do Luena, quando pequenos montes de peixe miúdo congelados despertaram a minha curiosidade, nas contínuas barracas à esquerda e à direita.
Economista de formação na UAN, no tempo em que era única, e bem posicionado no BNA onde chegou ao cargo de sub-director de Emissão e Crédito e presidente do Sindicato dos Empregados Bancários, António Branda ou simplesmente Man-Tony para os de casa, foi um homem que conheci por força da vizinhança, no Rangel, e por ser irmão e primo de meus amigos de adolescência e juventude, o Simão ou Tio (de feliz memória), o Isaque ou Zazá e o Didi.