Na segunda-feira, João Pinto, na companhia da governadora do Cunene, Gerdina Didalelwa e dos directores do pelouro, disse que a visita ao Cunene serve para a IGAE reflectir no que toca ao exercício da função que abrange competências como o alerta sobre desvios, a violação da legalidade, as normas orçamentais, a disciplina e a hierarquia na administração pública, além do respeito ao património e a prevenção dos desacatos que possam perigar o interesse público.

Acrescentou, também, que a Inspecção Geral do Estado pretende satisfazer as necessidades dos cidadãos, eliminar os erros, as falhas que ocorrem por desconhecimento das leis, algumas das quais até por negligência e má-fé.

 Por fim, João Pinto considerou que os servidores públicos não devem tornar públicas informações obtidas que possam colocar em risco o bom nome e o segredo do Estado, das pessoas e das instituições, uma vez que isto prejudica a confiança, o funcionário e o gestor deve procurar proteger o cidadão, cabendo ao juiz e ao procurador acusar e julgar para condenar ou para absolver.

Na primeira deslocação ao Cunene desde que assumiu as funções de Inspector Geral do Estado auscultou funcionários da delegação provincial da IGAE local, visitou a casa de função da IGAE na região e as instalações onde funciona a IGAE, além de acompanhar a Reunião do Conselho de Direcção da instituição no Cunene.