Desporto

Jerson Emiliano promete dignificar a arbitragem

Elsa Arroz

Jornalista

O árbitro assistente internacional angolano, Jerson Emiliano, mostrou-se satisfeito por merecer, pela terceira vez, a confiança da Confederação Africana de Futebol (CAF) para ajuizar mais uma final do CAN. Hoje, às 21h00, integra a equipa de juizes da final da 34ª edição entre a Nigéria e Côte d'Ivoire a ser disputada no Estádio Alasane Ouattara, em Abidjan.

11/02/2024  Última atualização 09H03
Árbitro assistente está confiante numa boa prestação © Fotografia por: DR

Em 2015, havia sido indicado como árbitro assistente reserva. Em 2017, actuou como primeiro assistente e hoje, volta a actuar como o primeiro assistente.

Em entrevista concedida ao Jornal de Angola, via WhatsApp, Jerson Emiliano regozijou-se  pela nomeação e prometeu representar a arbitragem angolana de forma digna.

"Sinto-me feliz por estar nomeado mais uma vez. É algo que não esperava pela qualidade e talento demonstrado por outros árbitros durante os jogos. Mas, como havia dito, quando vamos para uma competição, é preciso sonhar grande. Mais uma vez, consegui estar na final. Dediquei-me durante a prova. Acredito ser fruto de muito trabalho árduo e  a satisfação é de dever cumprido. Espero estar concentrado e no meu melhor, de modo a representar de forma condigna a arbitragem angolana”, disse.

De acordo com Jerson Emiliano, estar na final acaba por ser uma grande responsabilidade. O árbitro assistente acredita que nas próximas competições a CAF poderá nomear mais juízes angolanos.

O "bandeirinha” espera repetir o feito de 2017, onde foi considerado o melhor árbitro da prova. "O ideal é sempre  chegar e fazer bons jogos. Ambiciono chegar o mais distante possível. Quero deixar uma marca na arbitragem angolana. Quando se falar de árbitro assistente , certamente, vai falar-se de Jerson Emiliano. Digo sempre aos outros que devem superar-me; é um desafio que deixo à nova geração. Se cheguei à terceira final, eles devem ultrapassar esta marca”, referiu.

O angolano fará dupla com a zambiana Diana Chikotesha, tendo o marroquino Bouchra Karboubi, como quarto árbitro, num trio chefiado pelo Dahane Beida, da Mauritânia.

Jerson Emiliano, 40 anos, natural da província da Huíla,  começou a carreira em 2004. Foi promovido à categoria de árbitro assistente nacional em 2006, e, em 2009, elevado a internacional. Em 20 anos de arbitragem, realizou 564 jogos  nacionais e 458 internacionais, com maior destaque para os Mundiais da Rússia’2018 e Qatar’2022.

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