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Joe Biden quer estar na próxima Cimeira

O Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, manifestou interesse em participar na próxima Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA). Biden manifestou o desejo numa mensagem endereçada aos estadistas africanos, por ocasião da 34ª Cimeira da UA.

07/02/2021  Última atualização 13H23
Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden © Fotografia por: DR
O sucessor de Donald Trump disse que o seu país está pronto para ser parceiro do continente, "em solidariedade, apoio e respeito mútuo”. "Acreditamos nas nações de África, no espírito de empreendedorismo e inovação de todo o continente”, frisou.

Na mensagem, o novo inquilino da Casa Branca ressalta que, embora os desafios de hoje sejam imensos, não tem dúvidas de que EUA e África estão a altura destas tarefas. O ano passado, prosseguiu, mostrou o quão interligado o nosso mundo é e como os seus destinos estão entrelaçados.

Biden disse, por isso, que a sua administração está comprometida com a reconstrução das parcerias dos EUA ao redor do mundo e com o reatar das relações com instituições internacionais, como a União Africana. Defendeu a necessidade de todos trabalharem juntos para fazer avançar as visões compartilhadas de um futuro melhor, de um comércio e investimento crescentes, "que impulsione a prosperidade de todas as nossas nações”.

"Um futuro que promove vidas de paz e segurança para todos os nossos cidadãos, um futuro comprometido em investir nas nossas instituições democráticas e promover os direitos humanos de todas as pessoas, desde mulheres e meninas, indivíduos LGBTQI, pessoas portadoras de deficiência e pessoas de todas as origens étnicas, religiões e heranças culturais”, realçou. Para alcançar este futuro, Joe Biden salientou ser necessário confrontar os desafios sérios que enfrentam.

Ressaltou que isso inclui investir mais na saúde global, derrotando a Covid-19 e trabalhar para prevenir, detectar e responder a futuras crises de saúde pública e estabelecer parcerias com o continente e outras instituições, para promover a segurança sanitária. Acrescentou que os EUA também pretendem envolver-se numa diplomacia sustentada, em conexão com a União Africana, para resolver conflitos que estão a custar vidas em todo o continente africano.

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