O encorajamento foi feito pela especialista da área da Protecção Social da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Lisboa, Mariana Pereira, no fim do curso de formação sobre a protecção social, dirigido a mais de 40 profissionais de Comunicação Social.

Para a especialista, uma maior abordagem sobre a protecção social, sobretudo dos serviços disponibilizados pelo Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), vai ajudar, não só os trabalhadores formais, como também os do sector informal, que desconhecem a possibilidade de efectuar o pagamento de uma pequena quantia do rendimento mensal, como forma de terem uma aposentadoria condigna.

Samuel Pascoal, jornalista do Novo Jornal, disse que a formação é uma mais-valia, porque vai permitir melhorar a abordagem das notícias ligadas ao tema e ajudar a população a obter mais informação. A jornalista portuguesa e especialista em trabalho e protecção social, Catarina Pereira, referiu que, com os conhecimentos adquiridos, os jornalistas estão melhor preparados para tratar temas ligados à protecção social de base e obrigatória.

O excesso de burocracia por parte do Instituto Nacional de Segurança Social e a falta de informação por parte da população foram apontados, durante o ciclo formativo, como os principais desafios para a efectivação da protecção social em Angola. A acção formativa decorreu de 13 a 15 deste mês e foi promovida pela OIT em colaboração com o Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR), tendo sido financiada pela União Europeia (UE).