O Presidente João Lourenço recebeu, sexta-feira, em audiência, em Lisboa, o ex-Primeiro-Ministro português, António Costa, que foi agradecer, pessoalmente, o Chefe de Estado angolano pela "excelente relação" que foram mantendo ao longo dos oito anos que esteve à frente do Governo.
A comissária da União Africana (UA), Josefa Sacko, referiu que as massas de água são pilares fundamentais do desenvolvimento sustentável e essenciais para a conservação da biodiversidade e atenuação do impacto das alterações climáticas.
A diplomata interveio, quinta-feira, em Adis Abeba, num evento paralelo ao 44º Conselho Executivo da UA sobre as vantagens da liderança africana na governação dos oceanos e na Economia Azul para promover o reforço da parceria África-Europa neste sector.
Josefa Sacko considerou imperiosa uma abordagem colectiva às actuais questões de governação global dos oceanos, com especial incidência nos impactos das alterações climáticas e nas perspectivas de desenvolvimento da Economia Azul.
"O nosso empenho nessa abordagem é crucial para dar outro rumo e o aproveitamento precioso das riquezas da Economia Azul”, destacou durante o diálogo político de alto nível.
A comissária da União Africana sublinhou que o financiamento emergente, ás novas tecnologias e à inovação são mecanismos que permitem o reforço das capacidades das empresas azuis, bem como a participação do sector privado na governação dos oceanos e na Economia Azul.
De acordo com a comissária do Departamento da Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente Sustentável, "não podemos simplesmente continuar a basear-nos em promessas cumulativas. Precisamos agora de soluções na acção para ir mais longe, aprofundando o conhecimento e explorando as vantagens dos mercados de carbono azul e dos investimentos nas cadeias de valor azul”, defendeu.
Josefa Sacko reconheceu o papel significativo da parceria África-Europa, que continua a ser uma plataforma de soluções para os problemas mundiais, embora se espere que seja mais pragmática e tangível.
Josefa Sacko fez saber que a União Africana está num diálogo permanente para encontrar e implementar acções estratégicas para preservar os oceanos e estabelecer instrumentos de governação que procurem o desenvolvimento da Economia Azul.
A UA identificou o desenvolvimento da economia do oceano azul como um objecto prioritário para alcançar a aspiração de "uma África próspera, baseada no crescimento inclusivo e no desenvolvimento sustentável no contexto da Agenda 2063”. Considera a Economia Azul como um dos sectores-chave para a transformação económica do continente. O objectivo da estratégia é orientar a formulação de uma Economia Azul inclusiva e sustentável, que se torne num contribuinte significativo para a transformação e crescimento continental.
A pretensão é atingir tais objectivos através da promoção de conhecimento sobre biotecnologia marinha e aquática, sustentabilidade ambiental, crescimento de uma indústria de navegação em toda África, desenvolvimento do transporte marítimo, fluvial e lacustre e pesca, e exploração de recursos minerais em águas profundas e outros recursos.
Dados recolhidos da estratégia da UA deste segmento indicam que os sectores componentes africanos da Economia Azul geram, hoje, um valor de 296 mil milhões de dólares americanos com 49 milhões de empregos. Prevê -se que, até 2030, os números sejam respectivamente de 405 mil milhões de dólares e 57 milhões de empregos.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, apelou, sexta-feira, na cidade do Huambo, aos jovens líderes a agregarem valores e ideias inovadoras para que a Nação consiga concretizar a missão constitucional e o desígnio nacional de alcançar os melhores resultados na estratégia de Governação Local.
O embaixador de Angola no Quénia, Sianga Abílio, que se encontra em Ottawa a participar nas negociações sobre o banimento de plásticos, foi convidado, esta sexta-feira, pelo chefe da Missão Diplomática de Portugal no Canadá, António Leão Rocha, para a recepção comemorativa dos 50 anos da Revolução dos Cravos, que se assinalou a 25 de Abril.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O Governo do Bié iniciou a montagem de um sistema de protecção contra descargas atmosféricas nos nove municípios da província, pelo elevado número de pessoas que morreram nas últimas chuvas, devido a este fenómeno, garantiu, sexta-feira, o governador Pereira Alfredo.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.
Em quase toda parte da cidade de Luanda, bem como em outras cidades de Angola, é comum ver mototáxis circulando. Em busca de melhores condições de vida, Augusto Kalunga viu-se obrigado a se tornar um mototaxista, superando o preconceito de familiares e amigos para garantir o sustento da sua família e cobrir outras necessidades.