O acidente aconteceu perto das 15 horas, no sentido Viana-centro da cidade, quando o condutor de uma motorizada de três rodas, vulgo kupapata, em excesso de velocidade, perdeu o controlo da mesma e embateu contra um autocarro da empresa pública de transportes TCUL, que se preparava para fazer uma paragem na Ponte Partida.

Devido ao acidente, registou-se, em cerca de duas horas, congestionamento de viaturas no sentido Viana-centro da cidade, não tanto pela obstrução da via, mas, sobretudo, devido à curiosidade, quer de transeuntes, quer de automobilistas.

Segundo testemunhas, a kupapata levava verdura adquirida no Mercado do Trinta e três senhoras que teriam "fretado” a motorizada para o transporte da mercadoria. Segundo Francisco Calianguila, transeunte que assistiu ao acidente, as duas senhoras ocupavam a parte traseira da motocicleta, onde se encontrava a verdura, enquanto a outra se encontrava na parte frontal, à  direita do motoqueiro, justamente o lado que embateu contra o autocarro.

Como resultado, disse, a senhora sinistrada ficou com a perna direita fraturada. Cerca de meia hora depois do acidente, foi levada por uma ambulância do INEMA a um hospital mais próximo.

Francisco Calianguila manifestou preocupação com os casos de acidentes, envolvendo motorizadas que fazem o serviço de táxi, pelo que apelou à prudência dos condutores, bem como ao rigor dos agentes reguladores de trânsito, na fiscalização daquele tipo de meio de transporte.

Em seu entender, as kupapatas só devem circular no meio rural e não na via pública, até porque a esmagadora maioria desconhece as regras do trânsito automóvel.

Contactados para darem mais informações sobre o acidente bem como o destino dado ao condutor da motorizada, os agentes destacados no local não quiseram prestar declarações ao Jornal de Angola.