Sociedade

“Luanda precisa de um roteiro turístico”

Fula Martins

Jornalista

O vice-governador de Luanda para a Área Política, Económica e Social, Dionísio da Fonseca, defendeu, ontem, a necessidade de a capital do país ter o seu cartaz cultural anual e um roteiro turístico.

05/03/2021  Última atualização 10H57
Luanda carece de um cartaz cultural anual e um roteiro turístico para orientar as pessoas © Fotografia por: DR
Falando na abertura da 1ª reunião metodológica provincial da Cultura, Turismo, Desportos, Tempos Livres e Juventude, Dionísio da Fonseca sustentou a necessidade da existência desses dois elementos na capital do país, para que as pessoas singulares ou colectivas tenham uma orientação sobre onde e como desenvolver uma actividade em torno de lazer e bem-estar das suas famílias.
Para o efeito, Dionísio da Fonseca apelou, ontem, as administrações municipais para abrirem mais os seus serviços e apoiarem as iniciativas privadas e das comunidades em prol da Juventude, Cultura, Turismo e Desportos, por um trabalho que deve ser feito a nível das administrações locais.

Sublinhou não ser tarefa do Estado promover acções nos domínios da Juventude e Desportos. Lembrou que o Estado define políticas, mas a realização de acções é uma tarefa da comunidade e dos parceiros privados.
"Devemos estar preparados para acolher as iniciativas dos jovens, dos fazedores de cultura e dos promotores turísticos que vão ao vosso encontro”, disse Dionísio da Fonseca, sublinhando não ser necessário que o cidadão saía do seu município e ir até ao Governo Provincial de Luanda, caso haja uma solução a nível local.

Segundo o governante, é preciso que as administrações municipais sejam verdadeiros servidores público, disponíveis para ouvir o clamor da juventude, dos fazedores de artes, de cultura e ajudar a conhecer a legislação e normas jurídicas que regulam as actividades que exercem.
Dionísio da Fonseca considerou que a juventude é dos sectores mais estratégicos no quadro da governação, porque é que cuida das questões ligadas à Juventude, mas também da Cultura, Turismo e dos Desportos.

Avançou que esses sectores foram muito afectados pela Covid-19 e as acções programadas em 2020 não foram implementadas, por força da pandemia.
O director do gabinete provincial do Turismo, Cultura e Desporto de Luanda, Manuel Gonçalves, disse que a preocupação do sector prende-se fundamentalmente com as políticas macro, sobretudo o que tem a ver com o Plano de Desenvolvimento Nacional, Política Nacional da Juventude, do Turismo e da Cultura.

Acrescentou que tem ainda como preocupação, as actuações, os procedimentos e actos que cingem, sobretudo, naquilo que é a legislação que estabelece a questão do sector nos domínios da Cultura, Juventude e dos Desportos.
Manuel Gonçalves disse que o encontro visou estabelecer as articulações necessárias para aquilo que são as tarefas incumbidas superiormente. Segundo o responsável, essa articulação passa necessariamente pela cooperação e a uniformização dos actos e procedimentos que cada uma das direcções municipais, em coordenação com o Gabinete Provincial, têm que realizar.
No encontro, foram  debatidos assuntos ligados aos "Planos de actividades do Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos, "Acções das direcções municipais” e a "Uniformização dos procedimentos administrativos”.

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