Sociedade

Mais de 200 mil empregos criados entre 2017 e 2023

Teresa Cabari

Jornalista

Cerca de 210 mil empregos foram criados no país durante os primeiros cinco anos de governação do Presidente João Lourenço,por via dos concursos públicos realizados nos sectores da Saúde Educação, Administração pública, acesso as Forças Armadas, sector da Justiça, Policia Nacional.

20/03/2024  Última atualização 08H25
Mateus Sebastião (em pé), vice-presidente do Movimento Nacional Angola Real (MONAAR) © Fotografia por: DR

Os dados foram apresentados, ontem, em conferência de imprensa, pelo Movimento Nacional Angola Real (MONAAR), associação filantrópica ligada à investigação científica, política e social a nível do país.

A estes foram acrescidos os empregos gerados nos projectos de investimentos públicos, mas precisamente nas obras do PIIM, construção  de Hospitais, Escolas, Barragens, Centralidades, refinarias, porto do Caio em Cabinda, Mediatecas, terminal de Passageiros, aeroportos, base de abastecimento de Combustíveis  da Barra do Bengo, Linha Férreas , estações de tratamentos ,captação  e distribuição  de Agua potável,  estradas, pontes barragens Hidroeléctricas, sistemas de drenagem iluminação  pública e outros que absorveram, mais de 265 mil empregos directos.

No âmbito  do programa do Combate a Fome e a Pobreza, o programa realizados nos 164 municípios, criou por via da criação de pequenos projectos de cooperativas e pequenos negócios, mais de 220 postos de trabalho no seio das jovens  e das mulheres, através da aquisição de kits profissionais e formação  técnica profissional.

De acordo com o documento, apresentado pelo vice-presidente do MONAAR, Mateus Sebastião, no primeiro mandato de João Lourenço, foram construídas mais de 1200 unidades hospitalares, mais de 2500 escolas em todos os níveis de ensino, 28 centralidades em 12 províncias do país com mais de 340 apartamentos disponibilizados ao público, além de outras quatro que estão em curso na província de Cabinda, Moxico, Malanje e Lunda-Sul.

Desde 2017, foram construídas e reabilitadas novas barragens com capacidade energética que permite a 12 das 18 províncias beneficiar de energia hidroeléctrica, assim como a construção de parques de energia fotovoltaica no Biópio e Baía Farta.

No que diz respeito à exploração de diamantes e outros recursos minerais, segundo o MONAAR, o país tem, hoje, capacidades de lapidação de diamantes através das três fábricas construídas na Lunda-Sul, assim como a capacidade de refinação de petróleo, devido à ampliação e modernização da Refinaria de Luanda, que aumentou a capacidade para quatro vezes mais. E ainda está em curso a construção de mais três refinarias, uma no Lobito, outra no Soyo e a terceira em Cabinda. "O país conseguiu criar as condições para deixar de queimar gás natural através da LNG do Soyo que permite exportar gás liquefeito para muitos países europeu. Daí ter sido criado o Ciclo Combinado do Soyo de produção de energia”, sublinhou Mateus Sebastião.

Quanto ao sector Agrícola, Angola registou um aumento no volume de investimento, o que permitiu ao país ser auto-suficiente na produção da banana, mandioca, ovos, frango de corte, massa alimentar, detergentes e outros produtos. "Neste mesmo período, foram erguidas, por via do investimento público privado, muitas indústrias transformadoras, a destacar na exploração de granitos, nas províncias do Namibe e Huíla”, referiu.

O vice-presidente do MONAAR destacou, ainda, o facto de terem sido reconstruídos mais de 10 mil quilómetros de estrada nos eixos Norte-Leste, Norte-Sul e Sul-Centro, o que permitiu melhorar a trafegabilidade dos cidadãos e apoiar a produção agrícola.

No sector das águas, disse, o Governo fez inúmeros investimentos, tendo aumentado a capacidade de acesso ao precioso líquido, sublinhado o canal do CAFU, no Cunene, que veio "pôr fim” à carência de água e à seca severa que, há anos, tem assolado a população da província mais a Sul do país.

O Executivo, acrescentou, ampliou, igualmente, a capacidade de acessos dos cidadãos aos serviços básicos.

Vinda de delegação da diáspora

Mais de 300 cidadãos angolanos residentes no exterior, vão, durante 15 dias, constatar o desenvolvimento do país, através de uma digressão para aferir o grau de veracidade das pesquisas e resenhas apresentadas pelo MONAAR, referentes aos "ganhos” dos últimos cinco anos.

A digressão prevista para o próximo mês de Abril vai contar com a participação de jovens da sociedade civil residentes na diáspora, estudantes, líderes religiosos e membros de partidos políticos com assento na Assembleia Nacional. As despesas vão ser custeadas pelo MONAAR, garantiu o vice-presidente da organização.

"O MONAAR entendeu partilhar com os cidadãos angolanos residentes na diáspora no sentido de permitir que estes saibam como está o país e que oportunidades o país tem para investir”, esclareceu Mateus Sebastião.

 Por outro lado, o secretário-geral do MONAAR, Evaristo Vani, explicou que no primeiro encontro que tiveram com os vários angolanos residentes na diáspora, mostrou, claramente que, a comunidade tem uma visão positiva de um país em franco crescimento.

"É importante, assim, que se diga que aquilo que se pode depreender das suas abordagens é um sentimento de esperança de uma Angola melhor, é um sentimento de coragem para que eles que tudo fazem no dia a dia para que esse país possa dar os passos esperados e eles apresentam-se hábitos também a contribuir para que o tal feito aconteça ou venha ocorrendo em pouco espaço", sublinhou o responsável.

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