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Quatro centos espaços de venda estão desocupados no Mercado das Mamãs do Calumbo (uma comuna de Viana), onde, no fim de obras de reabilitação e recuperação executadas há dois anos, foram disponibilizados 700 lugares, declarou, ontem, em Luanda, o coordenador do mercado.
Teixeira Teque disse ao Jornal de Angola que só 307 espaços estão em actividade e que a ausência dos vendedores, geralmente mulheres, deve-se à preferência pelo trabalho em praças de outros municípios, apesar de as obras terem resultado na implantação de 300 bancas, 289 das quais no interior do mercado, além de espaços móveis.
O coordenador do mercado também atribuiu o abandono dos vendedores à alteração da especialização do mercado, que está a desviar-se da sua antiga referência como local de o comércio do produtos agrícolas, chegando a ser considerado, no passado, como o "bastião de produtos agrícolas”, todos produzidos por moradores dedicados ao cultivo da terra.
O potencial residia na oferta de hortaliça e tubérculos, produzidos por mais de três mil famílias camponesas implantadas nas margens do rio Kwanza, com maior incidência sobre o tomate.
Mas, lamentou Teixeira Teque, a oferta de produtos agrícolas locais caiu de forma significativa devido à degradação das vias que ligam aos campos de produção, levando à diminuição do número de clientes e à migração do vendedores para os mercados do Zango 4, Sabadão e Calemba II.
O negócio também está a correr mal para outros produtos de elevada procura, o peixe cacusso e bagre, ambos capturados nos rios e lagoas de Calumbo e de oferta permanente, mas com as vendas em baixa por falta de clientes, levando à opção pela venda ambulante.
Para alterar este quadro, Teixeira Teque garantiu que a administração do mercado decidiu permitir a inscrição gratuita dos interessados em comercializar produtos no Mercado das Mamãs do Calumbo.
"As interessadas em ocupar lugares no mercado pode dirigir-se à administração e fazer a inscrição apenas com o Bilhete de Identidade”, anunciou o coordenador, manifestando expectativas de que o Governo Provincial de Luanda vá executar obras que permitam viabilizar o fluxo de clientes.
Com as vias de acesso degradadas e as zonas de produção inundadas pelas chuvas que ocorrem desde Novembro de 2023, os produtores não conseguem escoar os produtos para o mercado.
O que se espera é que o governador de Luanda, Manuel Homem, e um representante do Ministério da Agricultura e Florestas, visitem a comuna de Calumbo, principalmente o mercado e as zonas de Banza Calumbo, Caquila e Terra Nova, grandes áreas de produção em escala.
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