Depois de um levantamento técnico efectuado, o Executivo angolano decidiu paralisar, definitivamente, as obras, cuja execução física já estava na ordem dos 60 por cento, disse.

A ministra fez saber que já esteve no município do Cuito Cuanavale três vezes, no âmbito de visitas de supervisão e constatação para se encontrar uma solução para a conclusão do hospital municipal. "Já cá tivemos neste município com três empresas de grande dimensão que fizeram uma avaliação técnica e fomos aconselhados, por dois empreiteiros devidamente credenciados, a não concluir as obras do hospital municipal do Cuito Cuanavale, sob pena de o mesmo durar pouco tempo e ser engolido por uma ravina”, esclareceu.

Sílvia Lutucuta disse que já tinham sido alocados recursos financeiros, no quadro do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), para a conclusão das obras do hospital municipal do Cuito Cuanavale, mas, pela complexidade que a mesma apresenta, não foi possível retomar a empreitada.

Segundo a ministra, devido a esta situação, o Ministério da Saúde decidiu alocar o referido valor – não especificado – para a conclusão de uma outra empreitada, na província do Cuando Cubango, paralisada desde 2012, sem, entretanto, revelar também que obra é.  

Sílvia Lutucuta tranquilizou o rei Bingo Bingo que, no quadro da atenção especial que o Presidente João Lourenço tem estado a dar ao sector Social e da Saúde, em particular, está programado, neste quinquénio, a construção do novo hospital municipal do Cuito Cuanavale.

A ministra lembrou que o município do Cuito Cuanavale é uma "zona histórica e emblemática”, pelo que, disse, o Ministério da Saúde tem a responsabilidade de assegurar que a população desta localidade tenha as melhores condições de vida. "Não queremos deixar ninguém para trás no que toca à Saúde para Todos e vamos priorizar, seguramente, a construção de um novo hospital municipal do Cuito Cuanavale”, garantiu.