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Um total de 68 mil antigos combatentes e veteranos da pátria assistidos pelo Governo, em todo o país, vão beneficiar, este ano, de um aumento nas pensões, em função da nova tabela de pagamento, que deve entrar em vigor até ao final do primeiro semestre deste ano.
"É uma proposta conjunta, elaborada pelos Ministérios da Defesa Nacional e das Finanças, que já foi remetida para apreciação e aprovação do Titular do Poder Executivo, o Presidente João Lourenço, que se manifesta receptivo em melhorar as pensões de todos aqueles que, durante longo tempo, deram o seu melhor em prol da pátria, assegurando sem reservas a integridade territorial e a unidade nacional”, disse.
Em visita de trabalho de dois dias à província do Bié, no quadro das comemorações do 15 de Março, "Dia da Expansão da Luta Armada de Libertação Nacional”, cujo acto central decorre hoje, na cidade do Cuito, João Ernesto dos Santos reconheceu que os actuais 23 mil kwanzas, auferidos, actualmente, pelos pensionistas das Forças Armadas, já não satisfazem o custo de vida, garantindo que o Executivo trabalha afincadamente para, ainda ao longo do primeiro semestre de 2024, melhorar as condições financeiras dos antigos combatentes.
O ministro lembrou, ainda, que durante as discussões que levaram à aprovação do Orçamento Geral do Estado em execução no presente ano, o Ministério da Defesa reforçou, diante dos deputados à Assembleia Nacional, a necessidade de reajustar a pensão de todos os antigos combatentes, como forma de ultrapassar as preocupações e dificuldades vividas por esta franja importante da sociedade angolana.
João Ernesto dos Santos "Liberdade” salientou, também, que durante o processo que levou à criação da proposta para a futura tabela de pagamento dos pensionistas militares, o Executivo realizou um novo cadastramento, que resultou na criação de uma base de dados, que passou de 162 mil pensionistas para os actuais 68 mil.
"Foi
um trabalho aturado entre os ministérios da Defesa e das Finanças, que
realizaram durante alguns meses o processo de prova de vida, que permitiu
suprimir da base de dados muitos ‘fantasmas’, que durante anos receberam
indevidamente dinheiros públicos”, esclareceu.
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