Uma delegação do Movimento Solidário de Angola (Movangola) entregou, sexta-feira, no município de Luquembo, 275 quilómetros a Sul da sede capital da província de Malanje, um donativo composto por medicamentos e outros meios hospitalares, visando minimizar as dificuldades da população em situação de vulnerabilidade.
O presidente da referida organização, António Alcino Sawanga, que prestou a informação à saída de um encontro com o vice-governador para o Sector Político, Económico e Social, disse que um dos objectivos da visita às terras da Palanca Negra Gigante é manter contactos com as comunidades para se inteirar dos projectos de apoio aos mais vulneráveis.
António Alcino Sawanga deu a conhecer que a Movangola está preocupada com a tendência crescente de vandalização de bens públicos, defendendo, por isso, o reforço de acções para se inverter o quadro.
O Movimento Solidário de Angola, explicou, promove, desde 2023, campanhas de sensibilização nas comunidades sobre a importância dos órgãos de soberania, apostando, também, no resgate de valores éticos, morais e cívicos.
Por sua vez, o vice-governador para o Sector Político, Económico e Social, Franco Mufinda, realçou a importância das acções de beneficência e da moralização da sociedade visando a preservação do património público.
Franco Mufinda elogiou a entrega de medicamentos, dando a conhecer que, no ano que findou, as vítimas das chuvas beneficiaram de lotes de terreno e chapas de zinco, bem como valores monetários, com o apoio de parceiros sociais, como a Cruz Vermelha.
"Estamos a falar de 160 famílias, só aqui na sede da província, que estão no Pavilhão Palanca Negra”, sublinhou o governante, acrescendo que outras vítimas das chuvas estão abrigadas em casas de familiares.
O vice-governador para o Sector Político, Económico e Social recordou que grande parte da população de Malanje se dedica à agricultura e pecuária, estando o Governo a promover o fomento da piscicultura.
Entre as acções em curso, destacou a atribuição da merenda escolar, no âmbito do programa de combate à pobreza, bem como a construção de pequemos sistemas de água e reabilitação de infra-estruturas de impacto social e económico, visando a melhoria da qualidade de vida da população.
Segundo Franco Mufinda, o Governo distribuiu 12 mil fruteiras por município e mandou preparar 200 hectares de terras em cada um deles, para tirar famílias da linha da pobreza, com a aquisição de insumos, a par de acções tendentes ao melhoramento da assistência médica e medicamentosa.
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