O Presidente João Lourenço recebeu, sexta-feira, em audiência, em Lisboa, o ex-Primeiro-Ministro português, António Costa, que foi agradecer, pessoalmente, o Chefe de Estado angolano pela "excelente relação" que foram mantendo ao longo dos oito anos que esteve à frente do Governo.
O primeiro-secretário do MPLA no Cuando Cubango, José Martins, apelou aos militantes, na comuna do Longa, município do Cuito Cuanavale, a apostarem na formação académica e profissional, para corresponderem aos desafios da nova Divisão Político-Administrativa (DPA), cujo projecto prevê a divisão da província em duas, nomeadamente Cuando e Cubango.
Ao intervir no acto político de massas realizado na comuna do Longa, no quadro da divulgação da Agenda Política do MPLA referente ao presente ano, José Martins disse que a concretização da DPA vai permitir o aumento do número de municípios e exigir maior dinamismo e qualificação dos quadros.
O político mostrou-se confiante na aprovação, nos próximos dias, do projecto da DPA pelos deputados à Assembleia Nacional, tendo destacado que o momento é ideal para se começar a pensar nos quadros, uma vez que o desafio será maior para as duas futuras províncias a serem criadas com a divisão do Cuando Cubango.
José Martins explicou, ainda, que a elevação de algumas comunas à categoria de município vai permitir a reabilitação urgente das estradas nacionais que dão acesso ao interior da província e países vizinhos.
"Por isso, o desafio é preparar os recursos humanos, para estarem à altura de colocar em pleno funcionamento as infra-estruturas da Administração do Estado e garantir melhor prestação de serviços às populações e aos potenciais investidores”, disse. O também governador provincial destacou que o MPLA, desde a sua fundação, em 1956, tem sido um partido que tem sabido responder aos desafios para a resolução dos problemas que afligem as populações e o desenvolvimento do país, que passa, sobretudo, pela formação académica e profissional do homem.
No que se refere aos cinco eixos da Agenda Política do partido, José Martins indicou que têm como principal objectivo promover a imagem do país para captar investimento e cerrar fileiras à volta do líder João Lourenço, para que continue a dirigir os destinos de Angola.
Quanto à questão da coesão interna do MPLA, José Martins pediu aos dirigentes do partido mais trabalho com as estruturas de base, para que os militantes possam aprofundar a democracia interna, de forma a que todos estejam presentes na resolução dos principais problemas das populações e do país.
Sobre a questão que tem a ver com a dinamização do crescimento produtivo, a nível nacional, considerou ser um eixo fundamental, onde a província do Cuando Cubango tem uma palavra a dizer, uma vez que possui bastantes recursos naturais, tendo destacado "as terras aráveis e os recursos hídricos em abundância”, que contribuem para o fomento da agropecuária, turismo transfronteiriço, entre outros.
Durante o discurso, José Martins alertou os militantes para a importância da solidariedade, pelo facto de ser um dos eixos da Agenda Política, sublinhando que o perdão, a paz e a reconciliação devem prevalecer, para que se preserve a unidade nacional e a paz entre os angolanos.
José Martins exortou, também, os quadros e dirigentes, a todos níveis, no sentido de trabalharem para uma maior divulgação da Agenda Política do partido, enquanto documento que contém as linhas orientadoras do MPLA para o ano em curso. O acto político foi testemunhado pela secretária para a Área Social do Bureau Político e coordenadora do grupo de acompanhamento do MPLA à província, Maricel Capama, deputados à Assembleia Nacional e primeiros-secretários municipais.
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