O Presidente João Lourenço recebeu, sexta-feira, em audiência, em Lisboa, o ex-Primeiro-Ministro português, António Costa, que foi agradecer, pessoalmente, o Chefe de Estado angolano pela "excelente relação" que foram mantendo ao longo dos oito anos que esteve à frente do Governo.
A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, considerou, quinta-feira, em Luanda, o falecido Presidente da República da Namíbia, Hage Geingob, “um ícone da luta de libertação da Namíbia”, que defendeu causas nobres no seu país e no continente.
"A África fica mais pobre com a perda desta figura incontornável da história do continente”, sublinhou.
A vice-presidente do "partido dos camaradas” destacou, ainda, Hage Geingob como um filho de África, panafricanista e homem com "invulgares qualidades humanas”, que se dedicou inteiramente ao seu povo com grande responsabilidade.
Luísa Damião reiterou, também, as relações de fraternidade e de cooperação político-partidárias entre o MPLA e a SWAPO, partido que o falecido liderava, tendo considerado o Chefe de Estado da Namíbia "um diplomata de fino trato”.
"Namíbia é um povo irmão de Angola, com o qual nós temos sólidas relações, bem como boas ligações com o partido SWAPO. Então, viemos, neste momento de dor, prestar a nossa solidariedade e apresentar à SWAPO, à família e ao povo namibiano as nossas sentidas condolências”, expressou.
Na mensagem, a vice-presidente do MPLA realçou o patriotismo e a convicção do Presidente Hage Geingob, em cumprir com os anseios e aspirações da população namibiana.
"Recordaremos o Presidente Hage Geingob como um patriota que defendeu causas nobres. Um diplomata de fino trato. Um filho de África com invulgares qualidades humanas, que se notabilizou pela defesa da paz, da justiça e do progresso”, escreveu Luísa Damião, apresentando em nome do MPLA os sentimentos de pesar à família enlutada, ao partido SWAPO e ao povo namibiano.
Mais reacções
Os membros do Governo do Cuando Cubango, autoridades tradicionais e religiosas renderam uma homenagem ao Presidente namibiano, Hage Geingob, falecido no último domingo, com a assinatura do livro de condolências, aberto no Consulado da República da Namíbia em Menongue.
O vice-governador para o sector Técnico e Infra-Estruturas, João Bonifácio Cassanga, apresentou "as mais sentidas condolências ao povo namibiano pelo falecimento do Presidente Hage Geingob”.
Segundo o governante, Angola e a Namíbia têm uma história de longos anos, em termos de convivência e cultura, além dos dois povos partilharem uma fronteira comum, hábitos e costumes, referindo que, nesta hora de dor e luto, o povo do Cuando Cubango se inclina perante a memória do estadista e grande panafricanista.
João Cassanga destacou que a morte do Presidente Hage Geingob é uma grande perda para o continente e para a África Austral, em particular.
De acordo com o governante, a dor é extensiva ao povo angolano, em particular ao do Cuando Cubango, por ser muito chegado, reforçando que nestas circunstâncias é necessário juntar-se aos irmãos namibianos.
Para o cônsul-geral da Namíbia em Menongue, Joseph Mbambo Kaveto, o gesto do Governo angolano, em especial da província, por solidarizar-se com a perda, é sinal da grandeza das relações existentes.
"Pensamos que estávamos sozinhos aqui, mas fomos surpreendidos pela positiva, com os membros do Governo local e várias entidades a fazerem parte deste momento de dor e luto que o povo namibiano está a viver, pelo passamento físico do Presidente Hage Geingob”, disse.
Por sua vez, o Governo Provincial do Cunene endereçou, ontem, uma mensagem de condolências ao povo namibiano, pela morte do Presidente Hage Geingobe.
O comunicado refere que a morte de Hage Geingob constitui uma perda irreparável e profundamente triste para a África, em particular para a África Austral, pois durante toda a vida se doou à causa do resgate da dignidade dos povos africanos pela democracia e desenvolvimento social.
O Governo do Cunene salienta que, com o alcance da Independência da Namíbia, Geingob nunca desistiu de prestar o saber à causa colectiva, tendo sido uma das pedras angulares na edificação da República vizinha, assim como no desenvolvimento socioeconómico do país.
O comunicado reafirma que nenhuma palavra é suficiente para consolar a família enlutada e o povo namibiano neste momento de dor e consternação. "O Governo Provincial do Cunene, em nome de toda a população, apresenta à família enlutada, ao povo namibiano e ao seu Governo as mais sentidas condolências, e que Deus conceda o merecido descanso” a Geingob, conclui.
O Presidente Hage Geingob faleceu na madrugada de 4 de Fevereiro de 2024, aos 82 anos, vítima de doença, no Hospital Lady Pohamba, em Windhoek, na Namíbia. Foi um político namibiano, Primeiro-Ministro da Namíbia de 1990 a 2002 e de 2012 a 2015, exerceu as funções de Presidente do país de 2015 até à data da sua morte.
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