A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
A batalha campal entre o Desportivo da Lunda-Sul e o Petro de Luanda atrai. hoje, às 15h00, o público da cidade de Saurimo para o Estádio dos Mangueiras, no jogo referente à 22.ª jornada do Girabola. O aguardado sexto embate mexe com apostadores mais valentes por se tratar do líder da competição com 44 pontos e o terceiro classificado, com menos um ponto: 43.
Única selecção invicta do CAN 2023, a Nigéria parte na pole position para vencer a final desta noite, às 21h00 no Olímpico Alassane Ouattara d’Ebimpé, diante da caseira Côte d’Ivoire. As Super Águias derrotaram os Elefantes na primeira fase, mas o desaire acabou por ser o mal que veio para o bem dos anfitriões, pois estavam mortos, mas reviveram, o que justifica o forte entusiasmo dos adeptos, antes incrédulos!
Se a final fôr como tem sido costume nos jogos das Super Águias, fica claro que, mesmo no aperto, a ave de rapina vai voltar a caçar a presa com êxito. A selecção nigeriana usa sempre o mesmo ardil para surpreender os adversários, faz manobra de diversão para atrair atenção na esquerda, mas sem prévio aviso muda de direcção para que Aina, que via de regra aparece isento de marcação, crie estragos na direita com cruzamentos teleguiados para Victor Osimhen fazer mossa de cabeça.
As Super Águias são useiras e vezeiras em repetir este expediente atacante, porque até agora tem dado certo. Embora tenha atletas buliçosos em quase todos os sectores, os nigerianos só apelam ao poder de improviso dos craques, quando parecem estar num beco sem saída, ou seja, quando o jogo parece amarrado.
Os Elefantes têm quase as mesmas armas das Super Águias, mas os repentistas nem sempre aparecem, quando mais se precisa deles. O capitão Max Gradel nem parece um trintão pela fome de vencer que ainda demonstra, sempre exemplar em mostrar o caminho da vitória; Kessié é o pulmão do meio-campo, mas Pepé e Haller ainda não justificaram muito do estatuto que granjearam no futebol europeu. Haller fez alguma diferença nos "quartos” e na meia-final, onde apontou o único golo, mas ainda está longe da exuberância, em parte, porque vem de uma lesão que quase o tirou da competição continental.
Muito motivada desde que conseguiu a repescagem, a Côte d’Ivoire tornou-se no adversário indesejável por todos. Mais do que o factor casa, há também uma força mental que só quem está dentro do balneário consegue explicar, realmente, estes Elefantes super competitivos nada têm a ver com os intermitentes da primeira fase. Não há palavras para descrever as soluções inimagináveis que arranjaram desde os "oitavos”, forçam prolongamentos, inventam golos. Enfim, fazem tudo para vencer.
O renascimento da selecção caseira foi óbito a custo de muito sacrifício. Muita gente já tinha perdido a esperança, milhões de camisolas foram queimadas, muitas lágrimas derramadas depois da humilhante derrota de 4-0, a mais pesada da história no CAN. A outra face da moeda salvou os anfitriões da eliminação, motivo por que os jogadores fazem pela vida para não desperdiçar a segunda oportunidade recebida.
Até certo ponto, a Nigéria já percebeu que mexeu, onde não deveria, quando ganhou na primeira fase por 1-0, mas nem por isso as Super Águias têm de cortar as aguçadas garras, pelo contrário,, têm de provar por que são a melhor selecção ainda em prova. É verdade que nem sempre os melhores ganham, mas é condição indispensável que a Nigéria faça o impossível para ser a Nigéria. É fundamental para ser campeã.
Neste tipo de competição é normal que um ou outro jogo não corra bem. Por isso, os nigerianos têm de se esforçar mais para impedir que o tempo e o imprevisto façam com que a mancha e a mácula apareçam na final. Perder com a Côte d’Ivoire é pouca coisa, porque é uma selecção equivalente. O que vai aumentar a dor é a circunstância do desaire, ou seja, no jogo que deveria ser da consagração.
A Côte d’Ivoire não tem um registo imaculado, porque perdeu dois jogos seguidos. A fome de vencer demonstrada desde que lambeu as feridas foi crucial para garantir a presença na final. Agora, só falta erguer o caneco; jogar no estádio com o nome do Presidente da República é motivo de pressão. É ponto assente que a segunda pode ser de vez para os Elefantes. A vingança pode resultar no tri!
A Côte d’Ivoire sabe o que é organizar e não ganhar, mas o cenário actual parece ser completamente diferente o de 1984. Ainda assim, tudo também vai depender da "generosidade” nigeriana. Fica claro que os Elefantes ambicionam morrer, se preciso, para impedir que as Super Águias lhes apliquem uma dolorosa dose dupla.
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