"Migramos o sistema analógico para o digital, precisamos preparar os quadros para este novo paradigma da comunicação digital, a fim de que possam adoptar uma postura de maior interacção com o cidadão e de maior proximidade, por serem veículos de transformação, divulgação e formação cultural do cidadão”, sublinhou.

As direcções das rádios comunitárias foram aconselhadas a reforçar a informação de proximidade e a liberdade de expressão, para uma cidadania participativa e inclusiva.

Do ponto de vista da formação, disse que serão feitas por via do Centro de Formação de Jornalistas (Cefojor), de forma permanente e periódica, para que os jornalistas possam estar à altura dos desafios actuais da sociedade e, sobretudo, das tecnologias de informação.

Em relação à carência de recursos humanos, explicou que o Executivo vai adaptar a caracterização dos municípios e apoiar a mobilidade dos quadros.

Quanto à reestruturação das rádios, o secretário de Estado para a Comunicação Social avançou que será feita de forma gradual, uma vez que as infra-estruturas existem há mais de dez anos.

Nuno Caldas avançou que o sector tem um programa de visitas às províncias do Bié, Cuando Cubango, Namibe e Huíla.