A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
A ONU alertou sábado que a situação de insegurança alimentar na Etiópia devido à seca continuará a aumentar nos próximos meses para 10,8 milhões de pessoas, mas que é ainda possível evitar uma “grande catástrofe humanitária”, segundo a AFP.
"O Governo da Etiópia e os parceiros humanitários efectuaram uma avaliação e análise da situação, que concluiu que o número de pessoas em situação crítica de insegurança alimentar vai continuar a aumentar nos próximos meses, atingindo um pico de 10,8 milhões durante a época de escassez de Julho a Setembro”, afirmou a organização, em comunicado.
O impacto da seca induzida pelo fenómeno meteorológico do El Niño afectou as chuvas de Verão, provocando uma grave escassez de água, campos secos e colheitas reduzidas, o que resultou num aumento da desnutrição. "Embora a situação em muitas destas áreas seja já alarmante, existe uma oportunidade para evitar uma catástrofe humanitária de grandes proporções”, alertou a ONU na nota, emitida em conjunto com a Comissão Etíope de Gestão do Risco de Catástrofes.
Cerca de 6,6 milhões de pessoas já estão a receber ajuda alimentar nas zonas afectadas, mas a ONU advertiu que há pouca margem para evitar "uma maior deterioração” da situação e que é necessária uma "acção urgente”. A zona mais afectada e vulnerável é o Norte da Etiópia, que ainda não recuperou da guerra de 2020-2022 na região do Tigray, entre o Governo Federal etíope e as forças estaduais do Tigray, que causou centenas de milhares de mortos.
Tanto o estado do Tigray como os estados vizinhos de Afar e Amhara estão a sofrer de insegurança alimentar. Estas regiões já ultrapassaram os limiares de crise reconhecidos pelas Nações Unidas, que sublinharam que a situação actual não reflecte condições de fome.
De acordo com as Nações Unidas, para que seja declarado o estado de fome é necessário que estejam presentes três factores: 20% dos agregados familiares enfrentam carências alimentares extremas; pelo menos 30% das crianças sofrem de subnutrição aguda e a taxa de mortalidade diária é superior a duas por 10.000 pessoas.
Mais de 860 pessoas morreram de fome no Tigray nos quatro meses até Dezembro de 2023, confirmaram as autoridades regionais à agência de notícias EFE, a 18 de Janeiro. A Etiópia tem enfrentado inundações e chuvas torrenciais, que atingiram partes do Sul do país nos últimos meses devido ao El Niño, bem como uma seca persistente.
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