Rodé e Laura, no Luvili, são mães vendedeiras. Os filhos são, ainda, pequenos, entretanto têm os irmãos e outros parentes, infantes e adolescentes, a vender produtos agrícolas e sacaria à beira da estrada, que liga o Wambu ao Kwanza ao Sul.
Ontem, pelo menos na Kimbi, a maralha acordou bem, “Na Paz do Senhor” como agora se diz. Na Placa 007, na fronteira do areal para o asfalto, a maralha estava a zuelar (falar) sobre a selecção da Kimbi que tinha cortado mi inimigo (entenda-se, estava desavinda) com os que dormem e acordam com o futebol no coração. Ou seja, não se cansam de maboçar (conversar) sobre quem deve ser o treinador, quem é que deve ser seleccionado e outras lenga-lenga do desporto-rei.
As escolas filosóficas comportam gerações e cada geração revela-se por intermédio de um restrito núcleo de distintos membros, especialmente daqueles que sondam outros caminhos para renovar as indagações e os ângulos a partir dos quais pensam acerca do sentido cuja interpretação é suscitada pelos objectos que se multiplicam à nossa volta. O tópico da nossa conversa sugere que voltemos a mencionar os nomes de duas figuras tutelares da Escola Filosófica de Kinshasa, nomeadamente o democrata-congolês Marcel Ignace Tshiamalenga Ntumba (1932-2020) e o belga Alfonse J. Smet, (1925-2015). É que a singularidade desta escola reside na pertinácia com que nos debates sobre as religiões africanas, os filósofos resistem à diluição das fronteiras do seu campo do mesmo modo que os teólogos reivindicam a sua legitimidade. Ao lado daquela está a Escola Teológica de Kinshasa
Havia se passado já 15 dias e a família não tinha recebido nenhuma notificação da Investigação Criminal. Lina, acompanhada pelas irmãs, havia prestado declarações aos órgãos de Comunicação Social sobre o infausto acontecimento. Reunidas, clamaram por justiça, mas ainda não havia resultados das investigações.
No ano de 2023, concretamente no mês de Março, determinado jornal angolano publicou uma notícia revelando que “Angola não tem universidade entre as 350 melhores de África”. No presente, o mesmo jornal avançou outra matéria com o título: «de mal a pior, Angola sem universidades no “top 400” das melhores de África – “Primeira” Instituição de ensino aparece na posição 401».
Recentemente, um cidadão foi sumariamente julgado e condenado pelo Tribunal da Comarca de Luanda, acusado dos crimes de desobediência, ofensa simples contra a integridade física e condução em estado de embriaguês.
Os direitos e garantias fundamentais dos detidos estão assegurados na Constituição da República de Angola. Pois, não obstante a sua condição, quer detidos, quer presos, são, também, cidadãos como todos os outros e, por outro lado, ser detido, arguido ou mesmo preso, é algo que pode acontecer com qualquer pessoa, sendo que a vida em sociedade encerra sempre a susceptibilidade de se cometerem falhas.
Precedida da 44ª Sessão Ordinária do Conselho Executivo, arranca, hoje, em Addis Abeba, Etiópia, a 37ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Africana, até amanhã, sob o lema “Educar e capacitar África para o século XXI”.
Esta semana, o mundo acordou com uma notícia surpreendente no campo da diplomacia internacional, por conta do estabelecimento de relações entre a Coreia e Cuba. Mais adiante perceber-se-á a razão da surpresa na semana colorida pelo 14 de Fevereiro, o famoso Dia dos Namorados, mas que não se deixou de observar o inédito “casamento” entre Seul e Havana.
Esta semana, em Luanda, o Parlamento Angolano vai acolher importantes parlamentares e terá várias reuniões da Organização dos Estados de África, Caraíbas e do Pacífico (OEACP). O Presidente João Lourenço é o actual líder da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da OEACP.
O problema da instabilidade no Leste da República Democrática do Congo (RDC) deixou de ser um desafio, unicamente, das autoridades congolesas para se transformar num repto regional, a julgar pelos últimos desenvolvimentos que a região vive.
Todo e qualquer Estado, que pretende se candidatar para presidir a uma organização regional ou internacional, é normalmente conduzido por vários factores, variáveis estas que concorrem para o alcance do objectivo traçado e pelo interesse do Estado em conduzir os vários dossiers que irão dominar a presidência.