O adiamento sine die das eleições presidenciais no Senegal, anunciado no passado dia 3 pelo presidente Macky Sall, em fim de mandato, é mais um sinal da degradação da democracia não apenas em África - onde a sua implantação sofre dificuldades crónicas atribuíveis em primeiro lugar a nós próprios, africanos, responsabilidade que, entretanto, deve ser partilhada, igualmente, com os nossos auto-arvorados mentores ocidentais, que designo num dos meus poemas como os “democratas imperialistas”-, mas em todo o mundo.
O acesso às fontes de informação ainda é uma preocupação para os jornalistas no exercício da sua actividade profissional. É um facto mundial inegável e assunto dominante na maioria das redacções. Os jornalistas pedem, frequentemente, mais abertura das fontes de informação, sobretudo por parte dos gestores públicos.
O acesso às fontes de informação ainda é uma preocupação para os jornalistas no exercício da sua actividade profissional. É um facto mundial inegável e assunto dominante na maioria das redacções. Os jornalistas pedem, frequentemente, mais abertura das fontes de informação, sobretudo por parte dos gestores públicos.
Numa pequena cidade, escondida entre colinas suaves e campos dourados pelo sol, ocorria um fenómeno curioso, a que os moradores, por falta de um termo melhor, chamavam de “O Labirinto da Ignorância”. Não era um labirinto físico, com paredes e passagens secretas, mas um emaranhado de crenças e desinformação que tecia a trama da vida quotidiana.
A culpa é do plástico. Dentro em breve termina o show dos pacotinhos, invólucros de bebidas espirituosas de várias marcas e sabores adquiridos um pouco por todo o lado, que fazem as delícias dos apreciadores do etílico de tamanho reduzido, porém, agressivo, quando em grandes quantidades.
Um dos edifícios que conta a história do Kwitu, depois da guerra pós-eleitoral, dizem ser a Catedral da Paz, templo da Igreja Evangélica Congregacional de Angola, construído pelos crentes citadinos depois do cerco à cidade.
Mafrano, o autor dos textos dispersos que acabam de ser compilados agora na colectânea sobre a antropologia cultural bantu, também escreveu sobre a formação das famílias nas sociedades bantu, desde os primeiros momentos em que o pretendente, ou seja, o jovem apaixonado, vê a mulher dos seus sonhos, pela primeira vez, e vice-versa. Veja o que ele nos descreve num dos capítulos que o leitor interessado pode encontrar na colecção “Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias”:
Podemos hoje, sem hesitações, falar de uma historiografia da filosofia africana. Se nos meios académicos os modelos ocidentais ainda exercem uma poderosa influência, a verdade é que a gramática das civilizações africanas solicita a construção de outros modelos. Uma leitura do que se escreve sobre os modelos ocidentais desencadeia suspeitas e legítimas acções de vigilância para os Africanos. É o caso de modelos propostos por alguns autores europeus, tais como Marcel Gueroult (1891-1996), “Dianoematique. Histoire de l'histoire de la philosophie” (Dianoemática. História da História da Filosofia), (3 vols.; 1984-88);Giovanni Santinello(1922-2003), “Storiadellestoriegeneralidella filosofia” (História da História da Filosofia), (1979 ) e Lucien Braun (1923-2020),“Histoire de l'histoire de la philosophie”, (História da História da Filosofia), (1973).