A ministra das Finanças chefiou uma delegação angolana que participou, desde segunda-feira passada até domingo, em Washington, nas reuniões de Primeira do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI). Em entrevista à Rádio Nacional e ao Jornal de Angola, Vera Daves de Sousa fez um balanço positivo das reuniões – oitenta, no total –, sendo que, numa delas, desafiou a Cooperação Financeira Internacional (IFC) a ser mais agressiva e ousada na sua actuação no mercado angolano. O vice-presidente da IFC respondeu prontamente ao desafio, dizendo que até está a contar ter um representante somente focado em Angola e não mais a partilhar atenção com outros países vizinhos na condução local do escritório do IFC. Siga a entrevista.
Kaissara é um poço de revelações quase inesgotável, como a seguir verão ao longo desta conversa, em que aponta os caminhos para um futuro mais consequente da modalidade; avalia o presente das políticas adoptadas sobre a massificação e formação. Mostra-se convicto de que o país pode, sim, continuar a ser a maior potência africana do Hóquei em Patins
Anselmo Vasco é autor das obras “Fiscalidade Angolana-Fundamentos Teóricos e Casos Práticos”, “Finanças Públicas – Ciência e Arte de Gerir o Erário”, “Entendendo o Tempo- O mestre silencioso”, “Aljube sem Álibi-A busca da felicidade, utopia ou possibilidade” e “O Renascer do Cataclismo”. Antigo dirigente desportivo, é também economista e docente universitário.
Além de académico, chefe de família e escritor, vejo que é também artista plástico. Como começou essa caminhada?
A
trajectória nas artes plásticas começou entre 1997 e 1998, quando começámos a
frequentar o atelier do meu mentor e artista plástico Gustavo Nuno Carneiro, na
cidade de Moçâmedes, província do Namibe. Na altura, fomos parar ao atelier
apenas para aprender algumas técnicas. Com o primeiro desenho que ficou na
história, com o tempo, fomos evoluindo para a técnica de escrita artística e,
também, para a pintura artística.Lembro-me que, na altura, no atelier, fazíamos
quase tudo, por ser um processo de aprendizado.
Já havia o material exigido?
Só para ter noção, naquele tempo os letreiros que as empresas ou instituições utilizavam eram pinturas feitas à mão e nós fazíamos esse tipo de trabalho. Não havia vinil. Com isso, fomos aprendendo um pouco mais sobre as diferentes técnicas de pintura artística. Antes, fazíamos esta actividade como hobby, diferente do profissionalismo. Com o passar do tempo, notamos que tínhamos um monstro em nós de pintar e procurámos desenvolver tal actividade.
É
assim que fomos fazendo e gastando dos nossos poucos recursos para a aquisição
do material. Mas, como fazíamos isso por gosto e precisávamos de alguma prática
e tirar o monstro dentro de nós, fomos oferecendo quadros, mesmo assumindo nós
as despesas.
As solicitações começaram a surgir quando?
As
solicitações começaram a surgir a partir de 2021/2022. Em Janeiro deste ano
realizei a primeira grande exposição de artes plásticas no Lubango. Depois de
mostrar os meus trabalhos, estão a surgir pedidos e encomendas.
Está em Benguela, vindo de Portugal. Qual é o balanço da sua digressão pela Europa?
Positiva.
Depois de uma longa trajectória, em Maio último, realizámos a nossa primeira
aparição internacional com quadros de artes plásticas em Portugal, foi um
sucesso. Procuramos mostrar o que de bom se faz em Angola, sobretudo na região
Sul do país, na área das artes plásticas.
Qual é a repercussão dessa viagem na sua carreira?
Vários
quadros foram vendidos individualmente para Portugal, Moçambique, Cabo Verde,
França e Holanda. Actualmente tenho umas encomendas a caminho da Rússia.
Como surgiu a ideia de fazer exposições?
Na
conversa com o amigo e colega Luís Garrido Lisboa, depois dele ver alguns
quadros da minha autoria, ele sugeriu-me a não levar a actividade como mera
recreação, mas a abraçá-la de forma mais profissional e realizar exposições, vender
e expandir seriamente o meu trabalho. É assim que começámos a abraçar essa
causa de forma mais profissional.A minha marca é "Moyoweno”.
Com quem partilhou o aprendizado de criar obras plásticas na província do Namibe?
Com
muitos. A começar mesmo pelo grande mestre e professor Gustavo Nuno Carneiro,
que continua a fazer um grande trabalho naquela província.Permita-me que eu
enalteça o trabalho que o artista Gustavo Nuno Carneiro tem estado a realizar,
ensinando, sobretudo, crianças em matéria de artes plásticas.Há muitos talentos
que se estão a descobrir na província do Namibe, que precisam de visibilidade.
Está-se a descobrir talento nas crianças de várias idades. A descoberta de
talentos nas artes é também preocupação do Executivo. No Namibe, se tem estado
a fazer um trabalho espectacular. Quem conhece o trabalho do mestre Padú, na
Huíla, é semelhante. Ou seja, Gustavo Nuno é o mestre Padú que temos na Huíla.
E qual é a diferença?
A
diferença é o facto de que um está na província vizinha. Além de Gustavo Nuno
Carneiro, tenho outros companheiros com quem comecei a trilhar o mesmo caminho
na área, como o Ludjéro Domingos, o Amadeu Missi e o Franco PaxeQuiala.
Aprendi
a pintar, também, com o jornalista da Televisão Pública de Angola Angélico dos
Santos, que está em Luanda. Ele pintava connosco, assim como o artista e músico
Franco Paxe Quiala, e vários outros
artistas amigos e companheiros com quem ainda mantenho essa relação, desde o
tempo do atelier de Gustavo Nuno.
Ganhavam algum dinheiro, naquela altura?
Nós
nunca tivemos o objectivo de ganhar dinheiro, na altura. Mas o nosso mestre já
tinha isso como profissão. É claro, quando fazíamos alguns trabalhos, ele
recebia e partilhava alguma coisa. Porém, não tínhamos como objectivo fazer
aquele trabalho de forma remunerada. Era mais o sentido do aprendizado e do
passar do tempo que nos levava ao atelier.
Desde então, quantas obras foram produzidas por si?
Para
lhe ser sincero, já não tenho, com precisão, o número exacto de obras feitas
por mim. Mas devo dizer que entre obras profissionais e outras já produzi mais
de 100 perfeitas e outras nem por isso. O certo é que cada obra tem a sua
especificidade e nós vamos continuar a nos aperfeiçoar na técnica, nos
acabamentos e naquilo que é o tipo de pintura que a gente faz.
Qual é o retrato que faz nas suas obras?
Dificilmente
faço retrato. Sou pouco apaixonado pelo retrato propriamente dito, apesar de,de
vez quando, fazer alguns, sobretudo a preto e branco. Mas prefiro trabalhar com
pinturas abstractas e com o realismo. Expresso aquilo que é a beleza feminina,
a expressão da mulher nas suas mais diversas dimensões (mulher criança, jovem,
adulta). Tento passar as nossas vivências. Por isso, na exposição "O renascer
do cataclismo”, que é também o título da minha última obra literária, tentamos
trazer aquilo que são as nossas vivências e de cada um de nós, trazendo uma
esperança ao mundo diante de toda e qualquer aflição que nós, efectivamente,
vivemos.Essa tem sido a tónica das nossas pinturas. Ultimamente temos estado a
olhar, também, um pouco para o paisagismo dentro do abstracto.
Vejo que é uma pessoa muito criativa. Quem o incentivou a enveredar pelo mundo das artes plásticas?
Como
disse, aquilo foi como um bichinho, na altura em que entrámos para o atelier.Mas
acho que o incentivo tem sido a própria vida. É a minha vida e as minhas
vivências. E a criatividade vem daquilo que a gente vê, observa, sente e do que
imaginamos. Por isso, além das pinturas em si, nos meus quadros tento misturar várias técnicas. Alguém diz
que isso é meio difícil, porque os artistas, em regra, têm um padrão ou uma
linha única. Eu não me limito a uma única técnica. Tento fazer mistura de
várias técnicas. Faço pinturas acrílicas sobre tela, com spray e textura. Tenho
telas em que faço uma mistura de textura com tinta. No entanto, dizer que eu
gosto de criar coisas novas para que os meus quadros sejam cada vez mais
originais e únicos.
Porquê?
Na medida em que um quadro não pode ter um outro igual. Cada quadro deve ser diferente, único em si.
O
artista retratado por si mesmo
Além
de artista plástico, também é escritor e académico. E secretário-geral do
Governo Provincial da Huíla. Como coaduna as várias profissões e funções?
Escrevi
um livro com o título "Entendendo o tempo, o mestre silencioso”. Acredito que
quem leu percebeu que eu sou o homem dos 7 casacos. Quando eu digo isso, é para
dizer que sou homem que faz várias coisas. É um Anselmo em diferentes
dimensões. Isso é possível na medida em
que nós saibamos gerir de forma eficaz o tempo, com rigor, com disciplina. Não
que a gente possa fazer tudo ao mesmo tempo. Não. Mas sim, fazer muita coisa na
dimensão do tempo, segmentando o tempo. Ou seja, ter tempo para a família, ter
tempo para as actividades profissionais, ter tempo para escrever e, obviamente,
ter tempo dedicado à pintura. Em regra, dedico-me à pintura aos fins-de-semana,
essencialmente aos sábados e domingos.
Os meus dias essenciais para a pintura têm sido aos domingos. De manhã,
cuido dos cães. Gosto e sou criador de cães e de plantas. E dedico parte da
tarde para as minhas pinturas.
Quanto tempo leva para pintar um quadro?
Depende
da qualidade e dimensão. Há quadros que começam e terminam no mesmo dia, mas há
quadros que a gente começa e não termina. Pode levar uma semana ou um mês. Há
quadros que foram começados há dois meses e não terminaram, porque precisam de
mais retoques para serem concluídos. Sinto que o quadro ainda não está recheado
para ser considerado concluído. De vez em quando vou lá espreitar e vem-me mais
imaginação, criação e inspiração para dar mais um toque até acharmos que está
concluído. É uma questão de segmentar o tempo com disciplina e saber o que
fazer em cada momento.
Qual é o seu quadro vendido com preço mais alto? E mais baixo?
Não digo que os meus quadros são caros. Devo dizer que não é fácil criar, principalmente, quando trabalhamos com o abstracto. A criação não tem preço. Definimos o preço dos quadros, muitas vezes, pela sua dimensão, pela mensagem que trazem, pelos inputs que os mesmos vão consumir, essencialmente, na vertente material: o valor da tela, da tinta e de todo o material que utilizamos. Devo reconhecer que a tinta acrílica está cara e muitas vezes, por isso, utilizamos a tinta comum. Fazemos uma série de misturas para conseguir ter a tela com o brilho, a qualidade e a durabilidade que se pretende.
O
quadro mais barato que já vendi foi a 70 mil kwanzas e o mais caro a um milhão e 750 mil kwanzas. Mas ainda
tenho quadros com valores superiores a este. Ainda não os consegui vender. Tem
um que acho que não tem um valor de mercado, dado o seu valor sentimental para
mim. Então, quando tiver que vendê-lo não sei qual é o valor que vamos estabelecer.
O que está a fazer para levar ao conhecimento do público o trabalho que faz, e muito bem, na área das artes plásticas, apesar das suas outras responsabilidades?
A
partir do momento em que fazemos uma exposição, isto é dar a conhecer ao
público a obra e o artista. Para além disso, recorremos às novas tecnologias,
através das redes sociais, para dizer que os trabalhos continuam e que todas as
semanas e meses temos criações novas. Temos estado a partilhar as criações
novas. Temos o nosso atelier em nossa residência, com as portas abertas.
Tendo o nome de Anselmo Vasco usa a marca Moyoweno. Quer transmitir algo com isso?
Quero
diferenciar o nome Anselmo como escritor e profissional de economia, com o de
artista plástico.Reconheço que já assinei muitos quadros com o nome Anselmo
Vasco, mas os últimos têm sido assinados como Moyoweno. Creio que o facto de
termos levado os quadros para Portugal e termos feito exposições de artes
plásticas, serviu também para divulgar aquilo que são não só as obras, como também
o nome do artista. Como é óbvio, sempre recorrendo às redes sociais, também,
como forma de marcar presença e dizer que temos novos produtos e criações e que
estamos aqui.
Porquê Moyoweno?
Moyoweno
porque isso leva-nos àquilo que são as origens. Em cokwe, significa saudações.
Creio que, independentemente do que a gente esteja a viver, da nossa situação
social, do nosso ânimo de espírito, devemos sempre uma saudação especial ao
mundo, a nós mesmos e aos nossos irmãos. Ou seja, qualquer pessoa, independentemente
da situação que esteja a viver, deve sempre uma saudação pelo facto de estar
vivo, de acordar, deve sempre uma saudação a Deus, a si e ao seu próximo.
Qual é a avaliação que faz do mundo artístico nas províncias do Sul?
Tal
como disse, apesar de estar neste mundo há mais de 20 anos, de forma
profissional e séria, estamos há poucos anos, porque antes fazíamos tal
actividade como hobby. Mas devo dizer que temos um movimento artístico muito
forte, quer na Huíla, quer no Namibe e noutras províncias. Vejo que esse
movimento tem estado a crescer com uma nova geração, também muito forte.
Há muitos que pintam, mas preferem estar no anonimato?
Temos
várias pessoas de idade que são grandes artistas, mas que, tal como Anselmo
fazia, preferem não dar muito a cara. Temos aqui muitas pessoas que fazem arte
e com muito talento. São artistas, de facto, mas infelizmente preferem não dar
a cara porque levam isso como diversão. Com o surgimento do Centro de Artes do
Lubango, com a abertura da Escola de Artes Padú e outras iniciativas, estamos a
ver que se está a descobrir muito talento na nossa juventude, nas nossas
crianças. E que se tem estado a catapultar, cada vez mais, aquilo que é o
movimento artístico, em termos de artes plásticas, na nossa província.
Será que já há maior aceitação das obras feitas por artistas nacionais?
As
pessoas já aceitam mais as obras de artes plásticas e os artistas. Há algum
tempo parecia que se tinha uma percepção muito negativa de quem é artista
plástico. As pessoas não davam o valor que deveriam dar. Há diferentes criações
de artes plásticas. E hoje já se consegue ver uma maior valorização dos
trabalhos dos artistas plásticos que temos a nível da província da Huíla. Acho
que devemos continuar a apostar, a incentivar cada vez mais, e, acima de tudo,
deve haver a disponibilidade nos agentes comerciais de material para as artes
plásticas. Temos muito pouco material disponível. Isto leva-nos a nos
reinventar para conseguirmos ter material e conseguir trabalhar.
Quais são as outras preocupações?
Defendo que se criem mais espaços para exposições. Só para dizer que tenho como um dos meus projectos, embora não assim tão imediato, porque não temos pressa nenhuma, ter uma galeria de artes plásticas onde as pessoas possam ir para lá e encontrar não só obras do Anselmo, mas, também, de outros artistas, e onde possamos ter exposições temáticas e periódicas. De tempos em tempos precisamos juntar e mostrar o potencial dos fazedores de artes plásticas a nível da província da Huíla, e não só. Precisamos do envolvimento de pessoas com poder económico e com iniciativa, que possam fazê-lo e nós abraçarmos a causa.
Apesar
de ser autor de cinco livros "não sou escritor”
Como
é que está a sua vida literária?
As
pessoas não gostam que eu diga isso. Mas é a mais pura realidade. Já vou no meu
quinto livro individual, além de outros dois em que sou co-autor. Meus livros
individuais são cinco: "Fiscalidade Angolana”, "Finanças Públicas”, "Entendendo
o Tempo”, "O Aljube sem Álibi” e o mais recente "O Renascer do Cataclismo”.
Sente-se escritor?
Independentemente de ter cinco livros no mercado, digo que não sou um escritor literário propriamente dito, porque nenhum deles se enquadra na categoria literária. Tenho livros mais técnico-científicos, virados para a academia e para a área profissional de economia, finanças e contabilidade. Outros estão voltados à escrita livre, são livros de auto-ajuda.Os livros com a categorização literária são vistos numa perspectiva artística, que é a arte de utilizar as palavras, como são os casos dos livros de contos, prosa, poesia... esses sim, são literários. Os meus, apesar de serem livros, não se enquadram na categoria literária.
Está ou não satisfeito com o seu lado de autor de livros?
Estou
satisfeito. Desde o lançamento do meu primeiro livro já passaram quase 10 anos.
Nunca paramos. Continuamos sempre a trabalhar, a produzir. A mais recente obra
saiu no dia 26 de Janeiro de 2023.
O que tem a dizer sobre projectos futuros na área da escrita?
Temos
outras escritas, já concluídas, mas, tudo a seu tempo. Acreditamos que nos
próximos anos vamos ter a oportunidade de tirar mais livros. Ou seja, vamos ter
a oportunidade de editar e publicar mais livros, porque nunca paramos de
escrever. Apesar de termos lançado recentemente, continuamos. Sempre que tenho
oportunidade de me sentar ao computador acrescento aquilo que são os livros que
vou escrevendo. Ou seja, memórias nossas que, a seu tempo, vamos poder ter a
oportunidade de editar e publicar.
Tem algo a acrescer?
Agradecer a oportunidade de nos expressarmos e dizer que a arte é vida. Quer seja a arte da escrita, quer da pintura. Devemos ver a vida como uma arte. Até porque se virmos a vida como uma arte, vamos senti-la mais leve. Dizer que a arte serve para aproximar pessoas, comunidades, serve para as pessoas se descontraírem e se auto-expressarem. Ou seja, eu vejo na arte uma forma de me expressar. Quer seja por via dos livros, quer por via da pintura, das telas e dos quadros. É uma forma de me expressar. Acredito que quem tem os quadros acaba por se rever de alguma maneira naquilo que são as pinturas que lá estão. Quem lê os livros acaba por se rever de alguma maneira na escrita que lá está. É uma forma de eu interagir com um público que,muita vezes, não me conhece.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginEm entrevista exclusiva ao Jornal de Angola, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, fez a radiografia do sector, dando ênfase aos avanços registados em 22 anos de paz. Neste período, houve aumento do número de camas hospitalares, de 13 mil para 41.807, e da rede de serviços de saúde, que tem, actualmente, 3.342 unidades sanitárias, das quais, 19 hospitais centrais e 34 de especialidade. Sobre a realização de transplantes de células, tecidos e órgãos humanos, a ministra disse que, com a inauguração de novas infra-estruturas sanitárias e a formação de equipas multidisciplinares, o país está mais próximo de começar a realizar esses procedimentos
Assume-se como uma jornalista comprometida com o rigor que a profissão exige. Hariana Verás, angolana residente nos Estados Unidos da América há mais de 20 anos, afirma, em exclusivo ao Jornal de Angola, que os homens devem apoiar as mulheres e reconhecer que juntos são mais fortes e capazes de construir uma sociedade equitativa e próspera. A jornalista fala da paixão pela profissão e da sua inspiração para promover as boas causas do Estado angolano, em particular, e de África, em geral.
Por ocasião do Dia Nacional da Juventude, que se assinala hoje, o Jornal de Angola entrevistou o presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Isaías Kalunga, que aconselha os jovens a apostarem no empreendedorismo, como resposta ao desemprego, que continua a ser uma das maiores preocupações da juventude angolana.
No discurso directo é fácil de ser compreendida. Sem rodeios, chama as coisas pelos nomes e cheia de lições para partilhar com as diferentes áreas e classes profissionais. Filomena Oliveira fala na entrevista que concedeu ao Jornal de Angola em Malanje sobre a Feira Agro-industrial, mas muito mais da necessidade de os organismos compreenderem que só interdependentes se chegará muito mais rápido aos objectivos.
Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.