Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
A OTAN iniciou, em território polaco, um conjunto de exercícios militares com nove países para afinar a capacidade de combate estratégico, envolvendo 21.000 soldados e meios técnicos da última geração de combate estratégico.
O conjunto de exercícios, designado Dragon-24, que se insere nas maiores manobras militares organizadas pela Aliança Atlântica do Tratado Norte (OTAN) desde a Guerra Fria, inclui 14 manobras até Maio, na Europa.
Mais de cem metros de largura separam uma margem da outra no rio Vístula, na Polónia. O objectivo do exercício é claro: as Forças Armadas polacas, com o apoio de equipamento militar e com mais de 5.000 soldados de países aliados, devem conseguir transportar tanques e soldados de um local para outro, no menor tempo possível e sem qualquer fracasso táctico.
O resultado parece um sucesso e os organizadores estão felizes, tal como os soldados, sendo que para muitos é a sua primeira experiência num exercício desta magnitude, ao lado de outros países da Aliança, noticiou a agência Efe.
"Esperamos que os nossos superiores estejam felizes", frisou à Efe o líder do grupo que dirigiu uma das frotas britânicas no transporte de tanques de uma costa a outra, o cabo Diloi. Entre outros, os desafios pretendem alcançar uma integração e cooperação bem-sucedidas entre 921 veículos militares e os 20.000 soldados dos nove países participantes: Alemanha, Polónia, Reino Unido, Estados Unidos, Espanha, Turquia, França, Eslovénia e Lituânia.
O major-general Randolph Staudenraus realçou que um dos principais objetivos era que as forças dos países aliados pudessem treinar em conjunto, para demonstrar a sua interoperabilidade e capacidade de resposta conjunta.
Finalizada a primeira parte do Dragon-24, segue-se agora uma marcha táctica de 300 quilómetros em direcção à fronteira oriental da Polónia e à fronteira oriental da OTAN.
Embora os planos para o exercício tenham começado a ser preparados há dois anos, antes do início da guerra ucraniana, a OTAN afirma que a construção do cenário foi, em última análise, inspirada nas "lições aprendidas" deste conflito, de acordo com os organizadores.
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