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Papa aceita renúncia do Cardeal Robert Sarah

O Papa Francisco aceitou, sábado, a renúncia do Cardeal guineense Robert Sarah, presidente da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, anunciou, em comunicado, a Sala de Imprensa do Vaticano.

24/02/2021  Última atualização 12H58
Papa Francisco aceitou, a renúncia do Cardeal © Fotografia por: DR
O Cardeal Robert Sarah, que renunciou a 15 de Junho de 2020 por ocasião do seu 75º aniversário (idade oficial de reforma no Vaticano), viu-se envolvido numa polémica após o lançamento, em Janeiro de 2020, de um livro que defendia fortemente o celibato dos padres, um tema que suscita acesas discussões  na Igreja Católica, coassinado com o Papa Emérito Bento XVI.
O lançamento em França desta obra, intitulada "Do fundo do coração”, com as fotos de Bento XVI e do Cardeal Sarah na capa, suscitou muitas questões sobre o Papa Emérito, fragilizado pela  avançada idade.
Para alguns, o livro era como uma interferência no pontificado do Papa Francisco, e para outros como um tiro de advertência da orla tradicionalista da Igreja.

Diante da polémica, Bento XVI pediu que o seu nome fosse retirado da capa do livro, bem como da introdução e conclusão coassinada.
Nascido na Guiné-Bissau em 15 de Junho de 1945, o Cardeal Sarah reagiu no sábado ao anúncio do Vaticano na sua conta no Twitter: "Estou nas mãos de Deus. A única pedra é Cristo. Voltaremos a encontrar-nos muito em breve em Roma e em outros lugares”.
Os conservadores na Igreja colocam frequentemente  Sarah na lista dos nomes para um dia suceder a Francisco como Pontífice.

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