Com a conquista, as Pérolas elevam para duas as medalhas de ouro ganhas pela missão angolana. Tal como apontavam as previsões, as comandadas de Carlos Viver fizeram jus ao favoritismo inicialmente atribuído, pois as congolesas precisaram de suar para visar a baliza defendida por Marta Alberto.

Aos 11 minutos, 8-0, parcial capaz de desestabilizar animicamente qualquer plantel e com a RDC não foi diferente. Na primeira linha angolana, Chelsia Gabriel, Isabel Guialo e Vilma Neganga fizeram das suas e na segunda Dolores do Rosário, Natália Bernardo e Naíria Caquintas também estiveram em dia "sim”.

Ante o sistema defensivo imposto pelo "sete” nacional as congolesas dependiam exclusivamente de Cristiane Mwassesa para marcar. Com a submarcação das defensoras angolanas, a lateral só rematava na linha dos nove.

O primeiro golo da República Democrática do Congo surgiu somente no minuto 12. Ao intervalo, 15-7, a favor das Pérolas. A segunda parte foi a consolidação da vitória. As campeãs africanas mantiveram-se aguerridas e tudo fizeram para dilatar o resultado.

Incapazes de darem a volta ao resultado, as congolesas resignaram-se ao poderio das angolanas.