Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
A Polónia decretou estado de alerta e activou a Força Aérea para proteger a zona de fronteira com a Ucrânia. Uma acção em resposta a uma vaga de ataques de mísseis russos contra o território ucraniano, junto à fronteira polaca.
Durante os ataques, a Rússia violou o espaço aéreo polaco com um míssil de cruzeiro lançado contra alvos no Oeste da Ucrânia. "Há explosões na capital, a defesa antiaérea funciona. Não abandonem os refúgios", escreveu o autarca de Kiev, Vitali Klichko, no Telegram. Segundo a administração militar, os sistemas de defesa antiaéreos conseguiram repelir os ataques. Contudo, houve um alerta de que um dos mísseis entrou mesmo no espaço aéreo da Polónia.
"A 24 de Março, às 4h23, houve uma violação do espaço aéreo polaco por um dos mísseis de cruzeiro lançados durante a noite pela aviação de longo alcance da Federação Russa", indicaram as Forças Armadas na rede social X.
"O objecto entrou no espaço polaco perto da cidade de Oserdow e permaneceu lá durante 39 segundos. Durante todo o voo, foi observado por sistemas de radar militares".
De acordo com um porta-voz do Exército da Polónia, o míssil russo entrou cerca de dois quilómetros no espaço aéreo polaco na madrugada deste domingo.
"Um desses mísseis cruzou, às 4h23, o nosso espaço aéreo, movendo-se a uma velocidade de quase 800 quilómetros por hora", disse Jacek Goryszewski, O Governo polaco já reagiu e assegura que vai exigir explicações a Moscovo.
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