Sociedade

População precisa de USD 75 milhões

Flávia Massua

Jornalista

O investimento para acudir os mais de oito por cento da população do Sul do país afectada pela seca e pelas cheias que ocorrem, também, em outras paragens do território é equivalente, em média anual, a 75 milhões de dólares, avançou, quarta-feira, em Luanda, a especialista do sector Financeiro para as questões de risco de desastres e clima, afecta ao Banco Mundial (BM).

22/02/2024  Última atualização 09H59
Cheia em todo território © Fotografia por: Arquivo
Qhelile Ndlovu, que falava à imprensa no termo de uma palestra de Apresentação do Diagnóstico e Protecção Financeira contra Desastres em Angola (ADPFDA), explicou que o perfil de risco consiste no planeamento financeiro prévio à resposta de natureza climática, visando à mobilização de recursos, criação de instrumentos financeiros e orçamentais, para propiciar assistência aos mais vulneráveis.

O evento foi promovido pelo BM e contou com a presença do especialista financeiro da referida instituição, Delfim Mawete, da secretária de Estado para o Orçamento e Investimentos Públicos, Juciene de Sousa, e de representantes dos ministérios das Finanças (MINFIN), do Interior (MININT), da Organização Não Governamental (ONG) USAID, bem como do comandante-geral do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, (SPCB) Manuel Lutango.

Ministério das Finanças

Para a secretária de Estado, o evento acontece num momento oportuno, visto que o estudo permite evidenciar as vulnerabilidades que requerem especial atenção do ponto de vista da resposta e alocação de recursos.

Face às adversidades do ponto de vista climático, referiu, Angola tem dado o seu contributo com a participação e discussões de alto nível na comunidade internacional, apresentando medidas de mitigação necessárias que visam atenuar os impactos negativos.

"Já vivenciamos os efeitos negativos do ponto de vista do clima, particularmente com os eventos do Sul do país”, sublinhou, acrescentando que Governo angolano elaborou três programas cruciais para colmatar estes desafios, nomeadamente, a "Prevenção de riscos e protecção ambiental”, "Alterações climáticas” e "Protecção da biodiversidade, Gestão das substâncias químicas e educação ambiental”.

Serviço de Protecção Civil e Bombeiros

O comandante-geral do SPCB, Manuel Lutango, considerou importante a clarificação da diversificação de fontes de financiamento e a busca de outras, para não sufocar os activos públicos.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Sociedade