A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, considerou domingo, em Ouagadougou, que a situação de segurança no Burkina Faso "é mais do que alarmante" e a situação humanitária é "desoladora".
"A situação de segurança é mais do que alarmante, uma grande parte do país é aterrorizada por grupos armados", disse Türk à imprensa, após uma reunião com o capitão Ibrahim Traoré, que chegou ao poder através de um golpe de Estado em Setembro de 2022. Além de ser governado por um regime militar, o país continua a sofrer os efeitos da violência fundamentalista islâmica.
"Em 2023, o meu gabinete documentou 1.335 violações e abusos dos direitos humanos e do direito humanitário, com pelo menos 3.800 vítimas civis. Os grupos armados são responsáveis pela grande maioria das violações cometidas contra civis", acrescentou. Segundo Türk, a "violência gratuita deve acabar e os seus autores devem ser responsabilizados".
Volker Türk agradeceu aquelas garantias, que disse, "surgem no momento em que são relatadas graves violações cometidas pelas forças de segurança e pelos Voluntários para a Defesa da Pátria [VDP, auxiliares do exército], que devem ser investigadas e corrigidas com rigor".
Várias personalidades do Burkina Faso que se manifestaram contra o regime foram recentemente detidas ou raptadas. No plano humanitário, "o sofrimento de milhões de burquinabes é desolador", afirmou, destacando que 2,3 milhões de pessoas se encontram em situação de insegurança alimentar, mais de dois milhões de pessoas deslocadas internamente e 800 mil crianças impedidas de ir à escola.
"No total, 6,3 milhões de pessoas, numa população de 20 milhões, precisam de assistência humanitária, mas esta questão desapareceu da agenda internacional e os recursos disponibilizados são totalmente inadequados para responder à escala das necessidades das pessoas", lamentou. Desde 2015, o Burkina Faso tem sido confrontado com a violência fundamentalista islâmica atribuída a movimentos armados ligados à Al-Qaeda e ao grupo extremista Estado Islâmico, bem como represálias atribuídas às forças armadas e aos seus auxiliares, que causaram cerca de 20 mil mortos.
Retiradas licenças de exploração em minas de ouro
Entretanto, o Governo de transição do Burkina Faso retirou as licenças de exploração de minas de ouro e de manganês à empresa turca Afro Turk, alegando incumprimento de pagamentos, segundo uma acta do Conselho de Ministros ontem divulgada pela AFP. Durante o encontro de ministros, que se realizou quarta-feira, o Governo do Burkina Faso adoptou dois projectos de decreto relativos à retirada da licença de exploração industrial da mina de ouro de inata e da mina de manganês de Tambao, ambas situadas no Norte do país.
Em Março de 2023, o Go-verno burquinense tinha cedido estas duas licenças de exploração por "ajuste directo" à empresa turca Afro Turk. "Desde a transferência destes activos, a Afro Turk Inata SA e a Afro Turk Tambao SA não pagaram qualquer montante devido ao Governo do Burkina Faso, apesar de terem sido convocadas e avisadas com 90 dias de antecedência, o que constitui um incumprimento das suas obrigações por parte destas empresas", justificou o Governo.
Segundo o Governo, estas duas minas serão entregues a novos investidores. Foi igualmente adoptado um novo código que prevê, nomeadamente, a "contribuição das empresas mineiras para a constituição da reserva nacional de ouro" e obriga essas empresas a "abrir o seu capital social aos investidores burquinenses".
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginA África do Sul prepara-se para novo escrutínio, com o Congresso Nacional Africano (ANC) em rota descendente depois de, nos primeiros anos, parecer querer construir o país sonhado por Mandela, informou, ontem, agência Lusa.
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, saudou, ontem, a posse do conselho de transição presidencial no Haiti e pediu que implemente o acordo para o regresso à democracia plena, informou a AFP.
O embaixador da Palestina acreditado em Angola, Jubrael Alshomali, considerou, quinta-feira, em Luanda, que os problemas do povo palestiniano começaram em 1948 quando o que chamou de “colonos judeus chegaram para proteger os interesses da Inglaterra e dos Estados Unidos na região”.
O Governo angolano está, neste momento, a desenvolver uma iniciativa que tem por objectivo dinamizar a concessão de crédito às Micro, Pequenas e Médias Empresas nacionais, com a perspectiva de 30 por cento vir a beneficiar projectos executados por mulheres.
Em entrevista ao Jornal de Angola, a Subcomissária Teresa Márcia, 2ª Comandante Provincial de Luanda do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), que atende a área Operativa, falou sobre a operacionalidade e a actuação deste órgão do Ministério do Interior responsável pela salvaguarda da vida dos cidadãos e seus bens patrimoniais.E como não podia deixar de ser, falou do seu sonho antigo e concretizado de ser bombeira e dos desafios que as mulheres enfrentam nessa nobre profissão
A Inspecção Geral do Trabalho (IGT) através da área de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho registou 46 acidentes fatais, de 2023 ao primeiro trimestre deste ano. As vítimas mortais foram registadas nos sectores da Construção Civil, Indústria, Comércio e Prestação de Serviços.
A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
Neste mês dedicado à juventude, propusemo-nos trazer, à ribalta, parte da história de vida de mais um jovem angolano, que, fruto da sua determinação e resiliência, construiu um percurso empresarial digno de respeito, podendo ser, por isso, um exemplo a seguir para quem pretender trilhar os mesmos caminhos.
A segunda edição do “Almoço Angolano” acontece, hoje, às 14h00, no Hotel Diamante com as actuações de Acácio Bambes e Flay, com o acompanhamento da Banda Real. A abertura é com a presença do Kudimuena Kota.