A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
A Organização Não-Governamental (ONG) Islamic Relief alertou, domingo, que a população do Sudão está em risco de não receber ajuda humanitária devido ao apagão das comunicações, especialmente da Internet, que se verifica no país.
O Sudão está a sofrer um apagão desde 7 de Fevereiro, em consequência dos intensos combates que decorrem no país e que estão a colocar em causa o socorro à população atingida.
Em comunicado citado pela Efe, a ONG afirmou que a situação levou a que a ajuda alimentar vital para algumas das pessoas mais necessitadas no Sudão fosse "interrompida devido ao contínuo apagão da Internet e do telefone no país", envolvido numa guerra sangrenta entre o Exército e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF).
Este apagão significa uma interrupção total das comunicações, das transferências bancárias, dos pagamentos electrónicos e da distribuição da ajuda humanitária, uma vez que muitos dos bancos nas zonas de combate não estão a funcionar, o que também impede as pessoas de levantarem dinheiro para abastecer. "O apagão é potencialmente mortal para muitas das comunidades mais pobres. Por exemplo, as cozinhas comunitárias em Cartum e em Um Durman tiveram de fechar temporariamente porque já não podem receber transferências de dinheiro, deixando muitas famílias pobres sem acesso a alimentos a preços acessíveis", detalhou a mesma fonte.
A situação ocorre numa altura em que "a fome está a aumentar em todo o Sudão, após mais de dez meses de guerra brutal", afirmou a Islamic Relief, que recordou que 20% da população está a enfrentar níveis de fome de "emergência", ou seja, "a um passo da fome". Outros 35% da população estão em níveis de fome de "crise", enquanto pelo menos 24,8 milhões de pessoas necessitam de alguma forma de ajuda alimentar.
O apagão ameaça as operações humanitárias em grande parte do Sudão e, quanto mais tempo durar, mais projectos de ajuda vão ter de parar. Segundo o director da ONG no país, Elsadig Elnour, depois de mais de dez meses de guerra, milhões de pessoas estão por um fio e agora o seu único meio de subsistência está em risco.
De acordo com uma das principais empresas de telecomunicações do Sudão, a Zain, o apagão foi desencadeado por uma das partes beligerantes que ordenou o encerramento do principal centro de dados em Cartum, e causou graves perturbações na maior parte do país, excepto no Leste e no Norte. Nesta situação, algumas pessoas, hospitais e outras instalações foram obrigadas a utilizar o sistema Starlink de Elon Musk, apesar dos custos elevados para uma população que está a empobrecer a passos largos.
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