Economia

TAAG nega informação posta a circular sobre retomada de voos

Vânia Inácio

Jornalista

O porta-voz da TAAG, Carlos Vicente, desmentiu, ontem, em Luanda, a informação posta a circular nas redes sociais de uma eventual retomada de voos directos internacionais, com destaque para a África do Sul, Brasil e Portugal, suspensos pelo último Decreto Executivo Conjunto 23/21 que determinava a suspensão dos voos do país para o exterior e vice-versa, por conta da nova variante da Covid-19 nalguns países com ligação aérea com Angola.

25/02/2021  Última atualização 14H21
Voos, para Portugal, Brasil e África do Sul © Fotografia por: DR
Na nota avançava até algumas rotas continentais, sublinhado à retomada dos voos da TAAG para Maputo e Joanesburgo a partir do dia 25 (hoje) e que estas seriam feitas todas as quintas-feiras. A informação acrescentava que para as internacionais, a companhia de bandeira angolana começaria a operar também a partir de hoje para Lisboa, com viagens às terças e quintas-feiras e que no dia seguinte (amanhã, no caso), iniciariam as viagens para São Paulo, Brasil.

Contactado pelo Jornal de Angola, Carlos Vicente confirmou apenas que depois da decisão de suspensão, "a TAAG realizou venda de bilhetes," mas, assumiu, que era para o período após levantamento da suspensão. Como caracterizou a fonte por nós contactada: "Numa perspectiva de reabertura” dos voos. Entretanto, assegurou, "neste momento já pararam com as vendas".

A verdade é que surgiram reclamações de passageiros que alegaram ter comprado bilhetes de viagem e se sentem lesados pelo facto de esta não ter acontecido. Num destes desabafos, alguém escreveu o seguinte: " O PCA da TAAG tem de vir a público explicar por que raios fizeram circular a informação da abertura dos voos! Receberam ordem de *quem* para abrir os voos se o Decreto Presidencial que estabelece a proibição dos voos só termina daqui a 15 dias? Abriram os voos porquê se nem os protocolos com os países de destino fizeram?

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Economia