Em 2023, segundo a pesquisa, as compras de Gás Natural Liquefeito (GNL) e as incertezas em torno do trânsito de gás através da Ucrânia, previsto para cessar a partir de 2025, que registaram uma baixa, voltaram a subir, informa a imprensa brasileira. 

De acordo com dados da Rede Europeia de Operadores de Sistemas de Transporte de Gás (ENTSOG) e da Gazprom, desde o início do ano, as exportações de gás russo para o Ocidente aumentaram em 40% através do fluxo turco e cerca de 23% através do sistema de transporte de gás ucraniano.

Isso resultou num total de aproximadamente 5,8 biliões de metros cúbicos de gás fornecidos para a UE e Turquia durante as primeiras 10 semanas deste ano, divididos igualmente entre as duas rotas.

Embora o fornecimento de gás via gasoduto da Rússia esteja a crescer, a UE registou uma redução nas importações totais de gás natural no início de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo Belova.

No entanto, ela também observou que, devido a um ambiente de preços favorável, a demanda por gás na região é estimada num aumento ao longo do ano.

Actualmente, o gás russo — que também é enviado à Ásia, sobretudo à China — é fornecido à Europa através de dois pontos de entrada no sistema de transporte de gás ucraniano e via Turquia, onde chega através do Fluxo Turco e do Fluxo Azul.