Falando à margem da visita de constatação do estado actual da empreitada feita pelo ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Francisco Pinto explicou que o projecto conta com duas fases.

A primeira compreende 46 quilómetros entre Samba-Caju e Banga, dos quais 25 estão já asfaltados, e na segunda, de 36,5 quilómetros, entre Banga e Quiculungo, e de 9,5 quilómetros até Bolongongo. As bases e sub-bases encontram-se em execução, com cinco pontes já concluídas, além da abertura de outras frentes de trabalho ao longo da via.

O director explicou que há vários constrangimentos  ligados, sobretudo, às constantes chuvas e pagamentos atrasados, acrescentando que recebeu garantias do ministro das Obras Públicas, Carlos Alberto dos Santos, sobre a resolução dos problemas financeiros, nos próximos tempos.

Segundo Francisco Pinto, apesar das dificuldades, os trabalhos decorrem a um ritmo acelerado e a empresa está a fazer de tudo para o cumprimento dos prazos estabelecidos.

A empreitada teve início em Julho de 2017, ficou paralisada em Maio de 2021 e retomou  Março do ano passado. O prazo inicial de execução era de 15 meses, com um orçamento de mais de 11 mil milhões de kwanzas, reajustada para mais de 39 mil milhões.

O itinerário a ser reparado tem um perfil transversal de nove metros de largura, duas faixas de rodagem com 3,5 "metros cada e dois metros de berma. As obras contemplam a construção de dez pontes de estrutura mista (aço e betão), que vão entre 11 e 35 metros de comprimento, das quais cinco no troço Samba-Caju/Banga, três na via Banga/Quiculungo e duas de Quiculungo a Bolongongo, além de obras complementares e sinalização.

A empreitada conta com 266 trabalhadores, dos quais 259 contratados localmente e sete expatriados.