Em declarações à Angop, a propósito dos preparativos para o desfile do dia 10 deste mês para a classe infantil, a presidente do grupo, Antónia Evo, afirmou estarem a preparar-se para convencer o júri e o público. "O nosso grande objectivo é ficar nos lugares cimeiros e melhorar a classificação obtida na edição passada”, disse a presidente do grupo, que ficou na décima posição em 2023.

A responsável explicou que os grupos já receberam "algum apoio financeiro” da comissão organizadora da maior manifestação cultural do país, para a preparação da indumentária e a produção do carro alegórico, além do apoio recebido do empresariado local.

Para este ano, fez saber que o grupo vai levar aproximadamente 400 integrantes, vestidos de vermelho, azul-escuro e branco, que terá como comandante Edson Luís, que dança o Carnaval há mais de 12 anos.

A presidente acrescentou que a música vai retratar a inveja que se verifica, nos dias de hoje, nos diferentes segmentos da vida e tem como título "Luimbi”.

O grupo União Cassule Admirador da Kazukuta foi constituído em 2006.

Cassules do Fogo Negro vão homenagear Escola de Artes

O único representante do município de Talatona, em Luanda, o União Cassules do Fogo Negro, da classe infantil, vai homenagear, na edição de 2024 do Carnaval, com a música intitulada "Nós somos as artes”, os oito anos de existência do Complexo das Escolas de Arte (CEARTE), cujo desfile acontece no Sábado, na Nova Marginal de Luanda.

Fundado em 1996, o grupo é composto por 500 integrantes, tem como comandante Gilberto Cinquenta Ndala, o estilo de dança é o Semba, e nesta edição usarão indumentárias das cores do arco-íris. Segundo Gilberto Ndala, a letra da música descreve a importância das escolas de arte no desenvolvimento da cultura nacional, da formação na área artística e também o encanto das belas artes.

Os carros alegóricos, explicou, estarão decorados com os símbolos e representação das Escolas de Arte, acrescentando que para uma maior notoriedade e apresentação adequada, em termos alegóricos,as  indumentárias, bandeiras e outros adornos são necessários mais de três milhões de kwanzas, mas que não foram conseguidos, apesar de alguns apelos lançados com a devida antecedência.

"Nesta edição, serão 17 grupos infantis a desfilar, dos quais o de Talatona será o último a fechar, com mil e uma dificuldades”, lamentou. Em 2023, o grupo ocupou o 12.º lugar.