O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
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Os músicos Carlos Lamartine, Prado Paim, Calabeto, Voto Gonçalves, Lula da Paixão, Sabino Henda e Puto Português reconheceram, no fim-de-semana, em Luanda, o contributo e a qualidade melódica da Banda Movimento da Rádio Nacional de Angola (RNA), em prol do desenvolvimento da música nacional.
O compositor Carlos Lamartine disse que a Banda Movimento tem feito um grande esforço para continuar a preservar a música popular angolana, no geral, e, em particular, as canções de raiz africana que identificam os ritmos do continente berço da humanidade.
"Por esta razão, sinto-me solidário com a banda para participar na festa com as minhas composições e oferecer a minha gratidão, pelo que tem feito em prol da música urbana angolana”.
A Banda Movimento, referiu, é um conjunto admirado pelos fãs, por ter um gosto em defender a música de raiz e isso faz com que as pessoas que escutam se sintam felizes e com uma enorme satisfação.
Já Lula da Paixão, reconheceu que a banda está bem encaminhada e sucedida. "Fiz parte deste movimento desde o lançamento dos dois discos do conjunto. Ao receber o convite para celebrar os 25 anos da Banda, tive que aceitar sem nada em troca”.
O músico recordou com nostalgia os vários momentos que teve com a Banda Movimento, tendo acrescentado que tem uma ligação muito forte com a formação musical e continua a preservar a irmandade.
Por seu torno, o músico Prado Paim disse que viu o surgimento da Banda Movimento e que merece o carinho de todos, augurando sucesso para os seus integrantes. "A banda sempre teve um desempenho significativo em prol da música nacional e tem a capacidade de acompanhar todos os músicos a nível do país. É para mim uma das melhores de Angola”.
O autor de "Nzenze” lembrou que todos os momentos que teve com o conjunto foram sempre brilhantes e que se sente um vocalista da banda, porque mesmo sem ensaiar o conjunto consegue acompanhá-lo.
Por sua vez, Calabeto agradeceu o convite feito e aproveitou a oportunidade para felicitar a banda. "Vinte e cinco anos é uma caminhada muito longa e não é fácil a convivência. Mas por causa da irmandade que une o agrupamento, foi possível a troca de experiência ao longo destas duas décadas e meia”.
Kota Bué, como é tratado nas lides artísticas, admitiu que durante os 25 anos o conjunto contribuiu com muita qualidade para o engrandecimento da cultura nacional.
Um outro artista convidado para o show dos 25 anos da formação musical da RNA foi Voto Gonçalves, que afirmou ter uma grande consideração pelo agrupamento, composto por músicos talentosos que sempre trabalharam juntos. "A banda demonstrou ser uma das melhores que temos no país, principalmente no estilo semba”.
O autor do sucesso "Pão com chouriço” ressaltou que já actuou várias vezes com a banda em diversos espaços com realce para o Centro Recreativo e Cultural Kilamba e no Hotel Monalisa.
O músico Sabino Henda sublinhou que a banda tem um percurso importante no music hall nacional e que congrega grandes instrumentistas, pois "é para mim uma escola que consegue trazer para os mais jovens novas formas de interpretar e executar a música nacional”.
Por último, Puto Português frisou que a banda durante anos tem feito um trabalho bastante proveitoso para o desenvolvimento da cultura. "Lembro-me que a primeira vez que participei no Top do Mais Queridos, fui acompanhado pela Banda Movimento. E o resultado do trabalho que fazem durante estes 25 anos é o que se observa hoje, a casa toda lotada”.
Uma maior responsabilidade
O guitarrista Diogo Sebastião "Kintito”, um dos fundadores da banda, disse que é muito difícil permanecer 25 anos dentro de um grupo que enfrenta diversas situações, "mas, nós conseguimos ultrapassar estas situações de cabeça erguida, e debatemos para que seja engrandecido a actividade que a banda desenvolve e o nome permanece”.
Kintito realçou que o conjunto se sente mais maduro e consegue se impor no mercado musical angolano, pois como avançou se a banda existe até hoje, é porque existe um público que gosta da produção que fazemos e nos escuta, por isso é que se tem uma maior responsabilidade em continuarmos a fazer melhor de modo agradar aos fãs.
"A trajectória do agrupamento tem sido boa e acredito que vamos continuar fortalecidos, para continuar a levar boa música para permanecer onde os nossos admiradores colocaram-nos”, finalizou.
O tecladista Nino Gomes, um outro elemento da banda há 25 anos, explicou que tem tido uma convivência salutar, tendo reconhecido que já teve conflitos de ideias com colegas. "Os problemas existem, mas temos que procurar sempre ultrapassar da melhor forma possível”, admitiu Nino Gomes.
No último domingo, no palco do Resort Bantu, na zona do Kikuxi, em Luanda, os aniversariantes actuaram na força máxima, no espectáculo de celebração dos 25 anos de existência, com Teddy Nsingui( solo), Kinito( ritmo e solo), Mias Galheta (baixo), Nino Gomes (teclados), Chico Madne (teclados), Romão Manuel (bateria), Manuel Correia (congas), Massoxi (voz e dikanza) e Mister Kim (vocalistas), Beth Tavira (coros) e Dorca (coros).
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