O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
A promoção e divulgação dos espectáculos de teatro apresentados durante a realização das próximas edições do Circuito Internacional de Teatro (CIT), juntos os meios de comunicação nacionais e internacionais, passam, doravante, a ser da responsabilidade da empresa de comunicação Visarte Promoções.
O acordo de cooperação entre o CIT e a Visarte Promoções foi assinado, na terça-feira, em Luanda, tendo ficado espelhada toda a visão estratégia de publicidade das actividades da nova edição do festival de teatro.
Para o director do CIT, Adérito Rodrigues "Bi”, o acordo assinado com a Visarte é uma mais-valia por se tratar de uma empresa conceituada no mercado interno e que tem a missão de divulgar todos os espectáculos de teatro produzido pelo CIT, assim como vai passar, também, a ser exibido na plataforma da Visarte.
Adérito Rodrigues disse, ainda, que o CIT, este ano, vai render uma homenagem ao músico e compositor Dionísio Rocha. O lema desta edição é "O Teatro Exalta os Anos 60”, que acontece de Julho a Setembro do ano em curso.
De acordo com o director do CIT, os grupos devem produzir peças de teatro com base nos acontecimentos históricos sociais e culturais de décadas antes e pós-independência. O festival, explicou, vai privilegiar nos espectáculos as tradições e costumes dos povos.
Os espectáculos, realçou, devem estar incorporados nos aspectos da educação, respeito aos bens públicos e a cultura. Adérito Rodrigues sublinhou que, este ano, o festival se associa ao lema do Governo da Província de Luanda (GPL), "Luanda Precisa de Si”, que tem o pendor de mobilizar as comunidades para ajudar a manter a cidade limpa e menos poluída.
Hoje, por exemplo, reforçou, não se justifica situações em que alguém esteja a necessitar de socorro, existam pessoas a fazer filmagens para postar nas redes sociais. "Se alguém é baleado na rua ao invés de socorrermos, filmamos para pôr na Internet, ou se um idoso caiu, ficamos a olhar indiferente. Isso significa que o amor ao próximo esfriou e precisamos recuperar os valores”.
Segundo o mentor do projecto "Cultura para Todos”, os espectáculos do CIT devem promover a cultura do amor ao próximo e a preservação do bem público. "Precisamos de ter uma sociedade organizada porque nos últimos anos têm acontecido coisas que fogem à ética e aos padrões sociais”.
Para esta edição, afirmou, o evento vai contar com a participação de 20 grupos nacionais, uma do Canadá, dois do Brasil, igual número de Portugal e Moçambique.
Por seu turno, o director-geral do Visarte, Matondo Celestino, disse, na ocasião, estarem aptos para dar resposta positiva à direcção do festival que depositou confiança na empresa para promover o CIT.
Homenageados
Desde a criação do CIT, em 2016, com propósito de promover os valores culturais por intermédio de encenação e exibição de peças de teatro, bem como valorizar os artistas, o festival já homenageou grandes figuras das artes cénicas no país.
Entre as figuras emblemáticas, destacam-se o dramaturgo José Mena Abrantes, Fragata de Morais, Adelino Caracol, Agnela Barros, Manuel Sebastião e Diogo Colombo. Para esta edição, o CIT vai render uma homenagem ao músico e compositor Dionísio Rocha.
Dionísio Rocha, de nome próprio, Dionísio Patrocínio Nogueira da Rocha, nasceu em Benguela, a 26 de Agosto de 1945. O início da carreira musical, deu-se em 1950, com orientação do cantor e compositor Moisés Mulambo, no Bairro Benfica, em Benguela, em companhia de Fernando Rá, Timóteo, Paulo Augusto, Ratinha, os Pacavira e os Benchimol.
Dionísio Rocha ficou conhecido pelos sucessos como "Eu Quero o Mar”, "Minha Luanda é Linda” e "Passarinho Pió”, assim como é uma referência para os adeptos do Petro Atlético de Luanda, por ser compositor do hino da equipa do Eixo Viário, intitulada "Na Hora da Verdade Ninguém Segura o Petro” clube mais titulado do Campeonato Nacional de Angola, vulgo Girabola.
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