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Numa abordagem descontraída, no seu gabinete, o administrador municipal do Huambo, Azevedo Manuel Cambiambia, falou ao Jornal de Angola das grandes empreitadas em curso no município-sede da província, que assinala hoje 111 anos de existência. “Por isso, convido a classe empresarial, porque o Huambo tem condições favoráveis para investimentos”, disse, na entrevista que se segue
Há investimentos em curso na cidade capital do Huambo?
Sim, tem-se feito investimentos, mas ainda assim muito irrisórios em função da densidade populacional desta municipalidade e a taxa de desemprego nos mostra uma realidade mais clara. Por conseguinte, os grandes consumidores da mão-de-obra são as indústrias do sector primário, tais como as de extracção, transformação e produção. Destas, o nosso município precisa e muito. Os investimentos feitos estão muito virados para os sectores secundários e terciários. Por isso, convido a classe empresarial a apostar no Huambo, pois há por cá condições favoráveis.
Como estão as obras dos projectos inseridos no PIIM (Plano Integrado de Intervenção nos Municípios) a nível da sede provincial e quais são os montantes que envolvem este projecto?
Temos 25 acções no município, estimadas numa carteira de investimento de 1.380.779.710,70 (um bilhão, trezentos e oitenta milhões, setecentos e setenta e nove mil, setecentos e dez kwanzas e setenta cêntimos).
Quais são os sectores prioritários?
O valor cabimentado no PIIM está repartido em acções dos sectores da Educação, Saúde, Energia e Águas, infra-estruturas rodoviárias, onde destacamos a terraplanagem e sinalização, assim como as acções de aquisição de meios e equipamentos. Até agora temos 14 acções já concluídas, 10 em curso e uma empreitada por iniciar.
O que é que essas obras representam para o desenvolvimento do município?
Representam, de forma significativa, mais serviços sociais para os munícipes e na fase de sua execução mais empregos.
Dos valores que indicou, quanto foi alocado para a melhoria do fornecimento da energia e água?
No sector da Energia e Águas temos acções com uma carteira de investimento perto dos Kz 90.000.000 (noventa milhões de kwanzas). Porém, só com este investimento não será possível a satisfação das necessidades deste sector. Por isso, esforços têm-se envidado, de modo a garantir que em outros programas de investimentos públicos se possa olhar também para este sector.
E sobre a construção de infra-estruturas de apoio aos sectores da Educação, Saúde?
O processo é contínuo. Continuamos a ouvir as preocupações dos moradores deste município, quer os do centro da cidade quer os que se encontram em zonas mais longínquas. Existem normas e regras para a colocação de uma unidade hospitalar ou escolar numa comunidade, desde a densidade populacional, a distância entre infra-estruturas similares em outros pontos e muito mais.
"Feito um conjunto de acções de investimento, por via de vários programas”
Há alguma inquietação quanto a isso?
Uma das situações que mais nos inquieta é a forma como os munícipes apresentam as preocupações, pois muitos querem ter em cada aldeia ou bairro a sua unidade escolar ou hospitalar. Apesar disso, temos feito um conjunto de acções de investimento, por via de vários programas, procurando dar sempre o melhor possível aos nossos munícipes. Ainda precisamos de mais escolas e unidades hospitalares. Isso está mais do que evidente e não descuramos de forma alguma.
No domínio dos projectos habitacionais como está servido o município?
Até ao momento, as acções desencadeadas nesta área foram de âmbito central e provincial. Faço referência aos dois projectos, nomeadamente a Centralidade do Lossambo e o da Juventude. Ao nosso nível temos feito esforços no sentido de garantir o mínimo em termos de cedência de terrenos para auto-construção dirigida.
perfil
Nome
Azevedo Manuel Cambiambia.
Naturalidade
Município do Huambo.
Província
Huambo.
Estado civil
Casado.
Filhos
04 (Quatro)
Grau académico
Mestrando em Ciências de Educação para a Conservação da Natureza 2017/2019;
Formação Superior pela Faculdade de Ciências Agrárias do Huambo 2004/2008
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