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Quem vê Mariana Mártires Domingos “Mana Chana” a ensinar os alunos numa sala de aulas nem imagina que a senhora trajada de bata branca e de giz nas mãos é especialista na confecção de temperos à base de produtos nacionais.
Os desafios da mulher sindicalista no contexto actual da sociedade angolana foram debatidos em palestra, promovida, na cidade do Sumbe, província do Cuanza-Sul, pelo Sindicato Nacional dos Professores (SIMPROF), no âmbito da Jornada Março Mulher.
A palestra foi orientada por Rosa Mateus da Silva, professora do complexo escolar 14 de Abril do Sumbe, que sublinhou que a mulher nem sempre ocupou o lugar que tem hoje, nem tão pouco as mesmas funções na sociedade. "Ao longo dos tempos, a situação foi mudando e a mulher foi exercendo outros cargos”.
A professora acrescentou que há cada vez mais mulheres a participarem em todos os níveis.
Segundo Rosa Mateus da Silva, a mulher deixou de ser unicamente dona de casa, mãe e esposa e de depender do homem, que detinha o poder económico na família, onde o trabalho caseiro não era respeitado nem valorizado. "Actualmente, a mulher conquistou o seu espaço, procurando se profissionalizar e estudar”.
Rosa Mateus da Silva disse que, em todas as funções que antes eram exercidas por homens, como, por exemplo, no domínio das tecnologias de ponta e científicas, as mulheres têm demonstrado grandes capacidades ao fazer seja o que for necessário.
A professora sublinhou que, em Angola, as mulheres conseguiram, com muito sacrifício, atingir patamares cimeiros em todos os sectores, devido às políticas do Executivo em prol da camada feminina e pelo facto de os homens estarem a compreender que não é possível marginalizá-las.
A palestrante reconheceu que a mulher ainda sofre represálias e discriminação no lar, rua e locais de serviço, tendo-as encorajado a não deixarem de dar o seu contributo, manifestando a plena certeza de que a força feminina fará com que os homens se emancipem e a igualdade de direitos e deveres plasmados na constituição seja um facto. "As mulheres não devem esperar de mãos estendidas por essa igualdade, a luta deve ser uma constante”.
Rosa Mateus da Silva acrescentou que a inclusão das mulheres visa estimular a participação plena em vários sectores e níveis de actividade económica, política e social, contribuindo para o estabelecimento de uma sociedade estável e justa, bem como na melhoria da qualidade de vida das famílias.
A docente apelou no sentido de se criarem sinergias para uma aposta contínua na mulher, principalmente no meio rural e periferias das cidades, garantindo o acesso à terra, formação, crédito bancário, técnicas de produção e transformação pós-colheita, de forma a serem inseridas no agronegócio e reduzir os índices de pobreza e de vulnerabilidade.
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