Angola tem percorrido um caminho de progresso, marcando passos significativos rumo à digitalização e a modernização dos serviços públicos, contribuindo deste modo para o desenvolvimento nacional em vários domínios.
Esta é o ponto de vista dos especialistas presentes no Seminário Executivo sobre Governação Digital, que juntou prelectores angolanos e estonianos na mesa-redonda subordinada ao tema "Governação Digital ao serviço do desenvolvimento nacional”, que consideraram fundamental para o desenvolvimento do país.
O director-geral do IMA, Meick Afonso, que falava sobre a infra-estrutura digital pública, disse que com a implementação da componente digital se torna fácil o aproveitamento de todo o investimento em tecnologia governamental.
"Este conceito vem, exactamente, corrigir uma falha que os processos de digitalização foram acarretando ao longo do tempo, que é digitalizar burocracia ou criar desequilíbrios no ecossistema digital dos governos", disse Meick Afonso, salientando que a infra-estrutura digital responde a todas estas questões. Com a disponibilização de serviços electrónicos, prosseguiu, vai ser mais fácil identificar o cidadão, o acesso à informação e disponibilizar serviços que fomentem a ajuda e o desenvolvimento do Sistema de Educação e Ensino no país.
Por seu turno, o director-geral da Digital Nation, o estoniano Siim Sikkut, acentuou a importância da interoperabilidade, destacando algumas funcionalidades do e-Residency, uma identidade digital emitida pelo Governo da Estónia que oferece aos empresários globais acesso remoto ao país mais digital do mundo.
O e-Residency, segundo Siim Sikkut, significa que qualquer pessoa pode solicitar a cidadania da Estónia, de forma online, assim como abrir uma empresa e geri-la à distância. "Por exemplo, tu podes estar aqui em Luanda, Angola, e ter negócios na União Europeia, sem problema nenhum, ou na Estónia", esclareceu.
Já a presidente do Conselho de Administração da Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP), Sandra Alves, ao ser questionada sobre a visão da instituição no que diz respeito ao alinhamento com o processo de migração digital, argumentou que 75 por cento dos concursos operacionalizados pela Entidade Recrutadora já acontecem via online.
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