A ministra das Finanças chefiou uma delegação angolana que participou, desde segunda-feira passada até domingo, em Washington, nas reuniões de Primeira do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI). Em entrevista à Rádio Nacional e ao Jornal de Angola, Vera Daves de Sousa fez um balanço positivo das reuniões – oitenta, no total –, sendo que, numa delas, desafiou a Cooperação Financeira Internacional (IFC) a ser mais agressiva e ousada na sua actuação no mercado angolano. O vice-presidente da IFC respondeu prontamente ao desafio, dizendo que até está a contar ter um representante somente focado em Angola e não mais a partilhar atenção com outros países vizinhos na condução local do escritório do IFC. Siga a entrevista.
Kaissara é um poço de revelações quase inesgotável, como a seguir verão ao longo desta conversa, em que aponta os caminhos para um futuro mais consequente da modalidade; avalia o presente das políticas adoptadas sobre a massificação e formação. Mostra-se convicto de que o país pode, sim, continuar a ser a maior potência africana do Hóquei em Patins
Comemora-se hoje, em toda a terra, o Dia Mundial de Combate ao VIH/Sida. Sob o lema “Deixem as comunidades liderarem”, a efeméride é observada numa altura em que, por mais de mais de 40 anos, numerosos países continuam engajados na prevenção e combate contra a doença.
Quarenta anos depois, o VIH-SIDA continua como um problema de Saúde Pública em Angola?
Infelizmente
sim. Porque continua a ser um problema que assola toda a população, é um
problema transversal. Ainda é preocupante porque penso que já deveríamos estar
na fase mais de prevenção do que curativa. Infelizmente ainda estamos numa fase
curativa. A prevenção não tem surtido os efeitos que esperávamos, sendo que, no
âmbito daquilo que foi designado pela Organização das Nações Unidas (ONU SIDA),
como sendo a Aliança Global de Prevenção, sentimos que estamos um bocado
atrasados e isso vai prejudicar aos nossos objectivos para 2030, meta para
erradicação da doença.
Que avanços temos registado no combate à doença?
Em
termos de combate ao VIH/Sida, no nosso país, já evoluímos muito! Hoje, já
conseguimos que, a cada dia que passa, mais pessoas aderem ao tratamento.
Conseguimos detectar e testar maior número de pessoas daquilo que prevíamos.
Temos, também, dado bons passos nos métodos de tratamento. Estamos a utilizar
tratamentos que são tidos como mais eficazes, baratos e, com isso, mais
facilmente iremos atingir maior número de indivíduos. Sabemos que o tratamento
principal do VIH/SIDA que é o retroviral, hoje já estamos a usar dose única, o
chamado três em um, em substituição da dose tripla combinada, os medicamentos
Tenofovir (300mg), Lamivudina (300mg) e Efavirenz (600mg), isso facilita com
que as pessoas aderem facilmente ao tratamento.
Que dizer da destribuição destes medicamentos?
Temos
hoje, também, uma maior distribuição e mais unidades de saúde que oferecem os
serviços para o tratamento do VIH/Sida. Outro esforço importante é o esforço do
próprio Estado em adquirir os medicamentos. Podemos destacar que, por exemplo,
há dois, três anos o Estado tinha a obrigação de cobrir com 60 por cento de
tudo que tem a ver com o tratamento, teste e reagentes. Houve um período que o
Estado não conseguia fazer essa cobertura, mas felizmente, hoje, isso já não se
vivência. São esses e outros ganhos já adquiridos no combate à doença. Por
outro lado, temos agora a facilidade em adquirir os retrovirais por meio do
Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a menos preços e com a
facilidade de pagarmos em moeda nacional. Estamos a melhorar, mas ainda de
forma lenta.
Qual é a situação epidemiológica, a nível nacional, relativa à chamada "doença do século"?
Continuamos com a prevalência de 2 por cento. Essa é a última prevalência que obtivemos a partir do Inquérito de Indicadores Múltiplos de Saúde (IIMS), realizado em 2016, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Actualmente, está em curso um novo inquérito, que vai nos dizer se o país mantém, aumentou ou diminuiu essa taxa. Oxalá que tenhamos diminuído ou manter, pelo menos. O que realmente desejamos é uma prevalência mais baixa, mas hoje estamos em 2 por cento e com algumas zonas (provinciais) com determinadas taxas mais altas.
Diz-se que o país tem 310 mil pessoas a viverem com o VIH-SIDA, dos quais 35 mil crianças dos zero aos 14 anos. Como se chega a essas estimativas?
Essas
estimativas são obtidas de duas formas, que depois unidas chega-se a uma.
Usamos um aplicativo que se chama spetro, lançado pela ONUSIDA para todos os
países que tinham alguma dificuldade na obtenção de dados em relação à
população seropositiva. A partir deste aplicativo, juntamente com os dados do
nosso país (os números de todos os grupos, entre mulheres grávidas, jovens,
crianças e outros), este software faz uma previsão nestes dados, mas tudo
baseados nos dados que o país dá, eles não são aleatórios. Por outro lado, são
feitos, também, alguns estudos. Vamos as estatísticas que temos todos os anos e
juntamente com esses dados a ONU/Sida faz esse exercício conosco todos os anos
e daí lançamos a previsão para o ano seguinte. Dessas 310 mil pessoas, apenas,
46 mil dessas são seguidas, ou seja, apenas essas pessoas estão em tratamento.
Não quer dizer que o Instituto de Luta contra a Sida apenas controla esse
número, não! Temos, também, aquelas que estão em dispensação em termos de
tratamento.
Os números da seroprevalência do VIH-SIDA, os mais baixos da Região, explicam, também, a sexualidade dos angolanos? Como se explica a reduzida incidência?
A
nossa taxa de seroprevalência não é a mais baixa da Região, sim uma das várias,
em todo continente. Essa diminuída incidência, por um lado, deve-se ao número
da população do nosso país, se comparado com outros países da Região. Exemplo,
a vizinha República Democrática do Congo tem uma prevalência mais baixa do que
a nossa, isso porque eles são mais que nós. A questão da prevalência dilui-se
consoante o número de pessoas e eles são muito mais do que nós, mas isso não
quer dizer que tenhamos mais pessoas seropositivas.
As questões ligadas aos anti-retrovirais, falta de preservativos, estigma e discriminação, continuam como desafios?
Estes
são os maiores desafios que ainda enfrentamos. Por outro lado, a primeira
descriminação, muitas vezes, começa logo dentro de casa, vem da própria
família. Outra situação é quando o individuo é testado positivo ao vírus do HIV
e se dirige a um centro de saúde para adquisição dos medicamentos. O facto de
encontrar ou ver algum conhecido, automaticamente, fica com vergonha e abandona
o tratamento. Outro motivo também é encontrar um técnico de saúde que não sabe
tratar o paciente. Maltrata o paciente pelo simples facto deste ser
seropositivo e muitas vezes não tem sigilo profissional, espalha a informação
sobre a condição do doente. Tudo isso faz com que as pessoas se escondam, se
recatam e abandonam o tratamento. Outro grande desafio também é irmos às
comunidades, porque é lá onde vivem as pessoas. Precisamos "domesticar” a
doença para o lado da comunidade, para que as pessoas se habituem e encarar a
doença como outra enfermidade qualquer. Precisamos que as pessoas tenham mente
aberta em relação ao assunto. Quanto aos recursos de combate: um é ter a
certeza que não haja rotura dos retrovirais e dos preservativos que queremos
distribuir o máximo possível, mas com isso podemos enfrentar algumas recusas.
Falo, por exemplo, de algumas igrejas/religiões que proíbem o uso do
preservativo e, automaticamente, perdemos a "batalha”. Por outro lado, há os
indivíduos que, não obstante obterem os preservativos não os usam, depois temos
estigma e descriminação que é um dos maiores problemas, porque ninguém quer ser
taxado como seropositivo. Por outra, a população não esta educada. Isso,
também, tem a ver, talvez, com a história de como a doença começou a ser
disseminada.
Então pode-se assegurar que em termos de retrovirais o país esta bem?
Sim!
Actualmente estamos bem servidos em termos de retrovirais para os nossos
pacientes infectados. Quando, por alguma razão, ouve-se falar que há rotura de
medicamentos, para atender aos pacientes com VIH, não é verdade, é apenas má
gestão logística em algumas unidades.
Já podemos dizer que a sociedade angolana ultrapassou a questão do estigma e discriminação?
Ainda
não, infelizmente. E por causa desses e outros motivos acima já mencionados, o
Ministério da Saúde (MINSA) decidiu expandir os serviços de tratamento do VIH
em todas as unidades sanitárias do país, para evitar que as pessoas ao serem
vistas a entrar nos hospitais de referencia sejam logo taxadas como
seropositivas. Por exemplo, o hospital "Esperança” deixou de existir, funciona
apenas como departamento de combate
afecto ao INLS. Hoje cada uma das unidades possui áreas especificas onde são
recebidas pessoas seropositivas para o tratamento, aquisição de retrovirais e
fazer o acompanhamento.
Hoje, há maior confiança sobre a doença ou nada mudou substancialmente?
Está
a progredir. Sabemos que há, experimentalmente, uma injeção para o combate à
doença. Vacina essa que será administrada ao paciente com VIH/Sida e poderá ele
ficar três meses sem tomar qualquer outro medicamento. Acreditamos que, quando
essa vacina cá chegar, haverá muito mais aderência das pessoas à terapia, o que
vai ajudar na redução da morte de pessoas por causa da doença. Estamos
esperançosos da finalização dessa vacina e ansiosos para experimento da mesma.
Diz-se que a ONUSIDA "apela a cada um a abordar as desigualdades que impedem o progresso de acabar com a SIDA". De que desigualdades estamos a falar exactamente?
Lamentavelmente
existem todas as desigualdades possíveis e mais algumas. Falo, por exemplo, das
desigualdades sociais. Só para citar um desses tipo de desigualdades, falo de
meios financeiros. Temos, aqui no instituto, pacientes que durante muito tempo
não aparecem para levar os medicamentos, porque dizem não ter dinheiro para
apanhar um transporte público. Outros não prosseguem com a medicação por não
terem comida em casa, para acompanhar a terapêutica. Temos o problema de homens
que fazem sexo com outros homens, as trabalhadoras de sexo e os transexuais que
acabam vivendo dois tipos de estigmas, o de pertencerem a esta classe especial
e o de serem seropositivos. Quando a ONUSida e a Organização Mundial da Saúde
(OMS) lançaram o repto de que "não devemos deixar ninguém para trás” era,
exactamente, para todos serem incluídos dentro da estratégia de combate à
doença. Lastimamos o facto de essa classe de pessoas ser estigmatizada. Passou
a se reservar mais, não testa, não adere ao tratamento. Temos, também, os
problemas religiosos como já foquei anteriormente e as questões tribais; tudo
isso temos de encontrar vias para ultrapassá-los e darmos a todos as mesmas
oportunidades.
Em tempos, falou-se do chamado Plano Operacional da Aliança Global para acabar com a SIDA nas províncias do Cuanza-Sul e Benguela. Como está hoje?
Este
plano está enquadrado naquilo que é o plano de doação do Fundo Global, que dava
a todo o país valor financeiro, mas, há dois anos a última doação feita
achou-se, por bem, focar-se apenas em duas provinciais, Benguela e Cuanza-Sul.
Na próxima doação, que está a ser discutida, será incluída a província do Bié.
Houve um reforço de meios, no sentido de se concentrar nessas primeiras duas
províncias, para, ver que resultados
teremos. Ainda não fizemos um balanço para saber até que ponto é que valeu
concentrar naquelas áreas, mas tudo tem corrido bem, os dados preliminares
dizem isso.
Até ao início deste ano, dizia-se que a transmissão de mãe para filhos tinha caído em dez por cento. Que tem a dizer?
Hoje
essa é a nossa luta com as mulheres gravidas, sobretudo porque elas têm a
responsabilidade que o seu filho não nasça seropositivo, mas, felizmente, muitas quando chegam às
nossas unidades para a primeira consulta, se elas são portadoras do vírus, lhes
é explicado o tratamento para que os seus filhos não nasçam seropositivos, Automaticamente
elas aceitam e aderem. Felizmente temos obtido bons resultados. Só para se ter
uma ideia, desde o lançamento da "Campanha nascer livre para brilhar”, Dezembro
de 2018, um programa amadrinhada pela Primeira-dama da República, Ana Dias
Lourenço, passamos de 26 por cento de transmissão de mãe para filho, para 15
por cento. Este é um ganho que estamos a preservar e mantemos o foco nesta
área. Os serviços agora são integrados. Logo na primeira consulta (consulta
pré-natal), o técnico oferece o teste e se for positivo a mulher é aconselhada
a não fazer o parto fora da maternidade. Anteriormente tínhamos o desfecho da
criança, apenas, aos 18 meses de idade. Eram feitos vários testes para se
chegar a saber se a criança era ou não seropositiva. Agora, temos isso antes
dos dois meses de vida da mesma. O
diagnostico precoce infantil é uma forma de teste em que conseguimos, aos dois
meses, saber se acriança esta livre ou não.
Como está em funcionamento o teste denominado "SD-Bioline", que permite obter resultados mais precisos em caso de SIDA?
A
questão é teremos mais uma alternativa para a testagem. Este teste já está
distribuído para as 18 provinciais do país e em todas as suas unidades
hospitalares. Estamos na fase de replicação, ou seja, os agentes formados estão
hoje a formar novos formadores e isso está a funcionar. Os nossos técnicos
foram devidamente formados como utilizar o mesmo e agora estamos na fase de
replicar e regularmente fazemos visitas de supervisão, de tudo que está a ser
feito, embora em alguns sítios, os mais recônditos, ainda haja algumas duvidas,
mas está a correr bem.
É possível dizer qual o percentual de pessoas que não sabe do seu estado serológico?
Sim
o mesmo sistema que é utilizado para se chegar as estimativas de pessoas
seropositivas, também nos dá essa percentagem. A ultima estatística que temos é
que 58 por cento de pessoas, desconhecem o seu estado serológico, isso em todas
as idades. Mas nisso enfrentamos um pequeno problema. Muitas pessoas sabem do
seu estado, mas fogem por causa da discriminação que é a nossa grande inimiga e
que faz com que as pessoas se afastem do tratamento.
Quais as informações que existem relativas aos serviços de aconselhamento e testagem em todo o país?
Estes
serviços são muitos. Passamos de 15 em 2004 para 2.714. Quase todas unidades de
saúde hoje têm serviços de aconselhamento e testagem. Isso tem nos ajudado a
captar pacientes, quer para o tratamento quer para o diagnóstico. Os serviços
de atendimento de retrovirais que tínhamos apenas três, hoje estamos em 889 em
todo país. Para crianças estes serviços passaram de três para 428.
Fala-se
muito que se está próximo de uma vacina contra a SIDA. Como estamos?
Estamos
aguadar por isso. Como
já havia referido o processo a nível internacional continua. Ainda não temos
resultados palpáveis, mas aguardamos ansiosos para que essa vacina chegue e
ponha fim a este grande mal que assola o mundo há vários anos.
A SIDA é já considerada uma doença crônica?
Enquanto
conceito sim! é uma doença crónica porque ainda não tem cura. Queríamos que não
tivesse a prevalência que tem, por isso, a ONUSIDA orienta que, até o ano de
2030, não se acabe nem se erradique o VIH/SIDA, mas que deixe de ser uma
preocupação de saúde pública.
Que relação existe entre o VIH-SIDA e doenças como a Hepatite B e a Sífilis?
As
três são de transmissão sexual, mas o vírus da Hepatite B é diferente ao do
VIH/Sida. Se um indivíduo tiver só hepatite B, deve tomar o comprimido para o
controlo da mesma, mas já se tiver as duas doenças, VIH/Sida e Hepatite B,
automaticamente ao fazer o tratamento para o VIH está a fazer o tratamento para
as duas doenças, porque a dose para este vírus é tripla, é uma composição que
serve também para hepatite.
Qual é a estratégia de prevenção e cura para as hepatites virais e demais DST, ligadas ou não ao VIH-SIDA?
A
estratégia no fundo é a mesma, sendo muitas delas de transmissão sexual. Angola
reiterou seu compromisso para a eliminação da epidemia de SIDA até ao ano de
2030 e as metas intermediárias de 2020. O alcance destas metas representa um
enorme desafio para o país e passam pela implementação da estratégia Testar e
Tratar (T&T).
É verdade que a Medicina Tradicional consegue curar o VIH-SIDA?
Não!
Ainda não temos provas de que a medicina tradicional possa curar o VIH/Sida. É
possível que a determinado momento o
individuo seropositivo, estando debilitado, faça um tratamento tradicional e
ele fique com a sensação de que está curado, mas não está. O vírus vai
continuar no corpo, no sangue. O que pode ter acontecido é ver-se livre ou curado de algumas doenças
oportunistas que se desenrolaram em conjunto com o vírus, o que vai lhe
permitir ter um tempo de bom gozo de estado de saúde. Mas se não fizer o
tratamento devido para o VIH poderá ter outra recaída. Então o aconselhável
sempre é fazer também, testes da medicina moderna.
Que mais tem a adiantar relativo às abordagens aqui feitas?
Apelo
a prevenção, solidariedade e, também, ao engajamento da sociedade, porque essa
doença não tem dono, podemos, a dada altura, termos no seio familiar um parente
infectado, então vamos jogar na preservação e ajudar aqueles que estão
infectados, a levarem, emocionalmente, a doença de forma mais leve. Muitos
estão infectados não porque estiveram com ouro ser infectado, mas contraíram
pelas mais diversas formas que muitos de nós conhecemos, como o corte com
instrumentos cortantes não esterilizados, que já tinham sido utilizados por
outros indivíduos. Por outro lado, dizer que estamos a fazer um estudo com a
população carcerária, para saber qual a taxa de prevalência neste grupo.
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LoginEm entrevista exclusiva ao Jornal de Angola, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, fez a radiografia do sector, dando ênfase aos avanços registados em 22 anos de paz. Neste período, houve aumento do número de camas hospitalares, de 13 mil para 41.807, e da rede de serviços de saúde, que tem, actualmente, 3.342 unidades sanitárias, das quais, 19 hospitais centrais e 34 de especialidade. Sobre a realização de transplantes de células, tecidos e órgãos humanos, a ministra disse que, com a inauguração de novas infra-estruturas sanitárias e a formação de equipas multidisciplinares, o país está mais próximo de começar a realizar esses procedimentos
Assume-se como uma jornalista comprometida com o rigor que a profissão exige. Hariana Verás, angolana residente nos Estados Unidos da América há mais de 20 anos, afirma, em exclusivo ao Jornal de Angola, que os homens devem apoiar as mulheres e reconhecer que juntos são mais fortes e capazes de construir uma sociedade equitativa e próspera. A jornalista fala da paixão pela profissão e da sua inspiração para promover as boas causas do Estado angolano, em particular, e de África, em geral.
Por ocasião do Dia Nacional da Juventude, que se assinala hoje, o Jornal de Angola entrevistou o presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Isaías Kalunga, que aconselha os jovens a apostarem no empreendedorismo, como resposta ao desemprego, que continua a ser uma das maiores preocupações da juventude angolana.
No discurso directo é fácil de ser compreendida. Sem rodeios, chama as coisas pelos nomes e cheia de lições para partilhar com as diferentes áreas e classes profissionais. Filomena Oliveira fala na entrevista que concedeu ao Jornal de Angola em Malanje sobre a Feira Agro-industrial, mas muito mais da necessidade de os organismos compreenderem que só interdependentes se chegará muito mais rápido aos objectivos.
Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
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