A ministra das Finanças chefiou uma delegação angolana que participou, desde segunda-feira passada até domingo, em Washington, nas reuniões de Primeira do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI). Em entrevista à Rádio Nacional e ao Jornal de Angola, Vera Daves de Sousa fez um balanço positivo das reuniões – oitenta, no total –, sendo que, numa delas, desafiou a Cooperação Financeira Internacional (IFC) a ser mais agressiva e ousada na sua actuação no mercado angolano. O vice-presidente da IFC respondeu prontamente ao desafio, dizendo que até está a contar ter um representante somente focado em Angola e não mais a partilhar atenção com outros países vizinhos na condução local do escritório do IFC. Siga a entrevista.
Kaissara é um poço de revelações quase inesgotável, como a seguir verão ao longo desta conversa, em que aponta os caminhos para um futuro mais consequente da modalidade; avalia o presente das políticas adoptadas sobre a massificação e formação. Mostra-se convicto de que o país pode, sim, continuar a ser a maior potência africana do Hóquei em Patins
Mais de três milhões de pessoas vão ter, pela primeira vez, o abastecimento de água potável na província de Luanda, depois da conclusão dos projectos do Bita e da Centralidade do Kilamba, adiantou, ao Jornal de Angola, a directora nacional das Águas, Elsa Ramos, por ocasião do Dia Mundial da Água.
Uma
das grandes preocupações do Ministério da Energia e Águas (MINEA) é,
precisamente, a qualidade da água, de tal forma que a questão para a criação ou
reforço dos laboratórios operacionais para o tratamento fazem parte dos nossos
grandes projectos em curso. Todos os nossos sistemas de água são equipados com
técnicas operacionais que cuidam daquilo que são os parâmetros essenciais para
a distribuição de uma água com qualidade. Dos nossos laboratórios, podemos
citar os das localidades do Sumbe, Cunene, Caxito e outras. Estamos conscientes
que a água que deve ser distribuída aos consumidores tem que obedecer aos
padrões estipulados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em termos de
quantidade, existem vários projectos já construídos e outros ainda em curso.
Naturalmente, estes ainda não satisfazem as necessidades do país, mas à medida
que vamos conseguindo os financiamentos, vamos aumentando a elaboração de novos
sistemas e, com isso, a quantidade de água a ser fornecida.
Segundo a ONU, 2,1 biliões de pessoas não têm acesso à água potável em casa. Como estamos em Angola em termos de acesso à água potável?
O
acesso alargado a água potável em Angola, infelizmente, ainda é um longo
caminho a percorrer. Neste quesito, uma das grandes preocupações são com as
zonas com maior concentração de pessoas, falamos do casco urbano. Temos sob
nossa responsabilidade o abastecimento de água, isso a nível das sedes
provinciais e municipais. Em termos das sedes municipais, actualmente, podemos
considerar que todas estão abrangidas pelo abastecimento. Posso aqui, também,
citar um projecto em curso na cidade de Ndalatando, província do Cuanza-Norte,
que em termos de abastecimento de água, é ínfimo. Mas, a partir do rio Lucala,
estamos já a construir um grande sistema de abastecimento, a ser inaugurado
ainda este ano. Temos, também, um outro projecto, na cidade de Saurimo, que era
uma das sedes municipais sem sistema adequado. Prevemos, também, o reforço para
resolução do problema do abastecimento de água, nas províncias do Lubango, Uíge
e cidade de Menongue.
Qual é o balanço que se pode fazer do projecto das 700 mil ligações domiciliares dos diferentes centros de distribuição de Luanda?
Dentro
daquilo que foram as metas preconizadas, o balanço é positivo. Neste momento,
podemos passar para outros planos levados a cabo na província de Luanda, onde
temos dois grandes projectos, nas localidades do Bita e Centralidade do
Kilamba. Com estes projectos, prevemos alcançar mais de cinco milhões de
pessoas. Dessas, três milhões terão o abastecimento pela primeira vez e dois
milhões que já beneficiam, mas o abastecimento não é regular. Estes programas
são de grande envergadura e poderão levar um período de um ou dois anos para a
sua conclusão e funcionamento.
O défice de água parece ser um problema recorrente, num país com abundantes recursos hídricos… Alguém poderia dizer que se trata de uma "doença sem cura”…
O nosso país, felizmente, possui muitos
recursos hídricos, mas não consumimos água directamente dos rios. Para que isso
aconteça, há investimentos e se estes são vandalizados estaremos a afectar
milhares de pessoas que ficarão sem água. O sector tudo está a fazer para que
este défice seja ultrapassado. Daí que não podemos "decretar” como uma "doença
sem cura” (risos), pois, como disse, esforços estão a ser empreendidos, quer na
captação, quer no tratamento, distribuição e qualidade da água.
Há alguma estratégia ou medidas concretas para acabar, definitivamente, com o garimpo de água?
Essas
questões do vandalismo não só acontecem no sector das Águas como, também, no da
Energia. Um dos nossos primeiros grandes passos foi considerar o vandalismo
como um acto criminoso. Hoje já temos a lei que nos dá alguma segurança naquilo
que é um crime e, nisso, as pessoas têm que ser punidas. Medidas estão a ser
tomadas no sentido de um indivíduo quando é apanhado em tal prática (garimpo)
seja levado para as instituições de Justiça. Naturalmente que algumas medidas
de conservação estão a ser executadas a nível do Ministério (da Energia e
Águas), que se cingem em resguardar melhor aquilo que são as nossas
infra-estruturas, embora temos centenas, milhares de condutas enterradas e, com
isso, de algum modo, é difícil termos segurança e guardarmos quilómetros de
conduta. Por outro lado, também sensibilizamos e contamos com a participação
das comunidades porque sabe-se que ao sensibilizar as comunidades essas poderão
dar-nos algum apoio, pois uma vez as estruturas vandalizadas, são as próprias
comunidades que ficam penalizadas, assim como o Estado e as empresas que acabam
"castigados” pelos custos. É sabido que a reposição destes meios acarreta
montantes avultados, mas o pior é a população que fica sem água.
Sabe-se que milhares de residências em zonas periféricas passaram a ter canalização de água, que funciona nas condições em que funcionam. Muitas famílias continuam sem contrato e sem pagamento do consumo. Quando termina todo este estado de coisas?
Existem
acções a serem desenvolvidas pelas Empresas de Água e Saneamento (EPAS) para
colmatar estas situações. Algumas dessas acções são no sentido dos consumidores
elaborarem os seus contractos, pagarem pelo consumo e, também, o combate às
ligações ilegais que em muito têm prejudicado as empresas de água.
É frequente notarmos em várias zonas, urbanas e suburbanas, casos de interrupção no fornecimento de água que prevalecem horas e, às vezes, dias. O que tem a dizer sobre essa realidade?
Para
as províncias de Luanda e Benguela – que são as que registam a maior
concentração de pessoas –, a situação é completamente diferente. Para
satisfazer, minimamente, o abastecimento de água, muitas vezes, temos que
fornecê-lo de forma intermitente, daí as constantes interrupções. Por isso,
quando afirmamos que três milhões de pessoas terão abastecimento de água, isso
é para, justamente, colmatar esta situação. O que tem acontecido é, por
exemplo, abrirmos uma válvula por algumas horas na zona da Maianga e depois
outra na Ingombota, para que assim todos tenham o mínimo do abastecimento de
água. Face a esses episódios (de interrupções), há a grande preocupação do
sector em criar e melhorar os seus investimentos. Neste momento, não é possível
termos o abastecimento em simultâneo em todas as zonas. Temos a cobertura de
abastecimento em 50 a 60 por cento, o quer dizer que, pelos menos 40 por cento,
está de fora. Há que se colmatar isso, fazermos com que, pelos menos, metade
das que estão de fora também beneficiem deste bem. Em suma, admitimos que o
abastecimento de água ainda é preocupante.
Acha que faz falta uma cultura que valorize a água como um bem colectivo?
Concordo!
Este é o trabalho que falta: a cultura da valorização da água. É necessário
interiorizar que nada se faz sem sensibilização. Nenhum projecto é implementado
sem que as pessoas saibam, é preciso que, antes, o mesmo seja levado à consulta
pública, incluindo nas comunidades, para que as pessoas saibam que vai "nascer”
um bem para elas que precisa de ser preservado. Este é um trabalho muito sério
que temos que fazer e estarmos todos empenhados como tal, não apenas o
Ministério ou as empresas de água, mas também as administrações municipais,
governos provinciais, comissões de moradores e outros para começarmos, se não
mesmo eliminar ou diminuir, aquilo que é o vandalismo dos bens públicos.
Que estratégias existem para a implementação de práticas sustentáveis de gestão da água?
Uma
das estratégias, como já referi, tem a ver com melhoria da qualidade da água.
Outra de grande importância é concentrar um maior número de projectos aonde
existe maior densidade populacional. Uma outra estratégia que o sector tem é,
dentro daquilo que é o Orçamento Geral do Estado (OGE) – que nalguns casos não
tem sido suficiente para satisfazer as necessidades do sector -, conseguir o
maior de financiamento. Felizmente, temos conseguido e superado aquilo que é o
défice de distribuição de água no país.
Tem-se assistido, em época chuvosa, a episódios de jorramento de água turva. Que medidas estão a ser tomadas para acabar com isso?
Infelizmente,
temos determinados rios, como o de Catumbela (Benguela), Cambonde (Sumbe) e o
Cunene (na província com o mesmo nome)… Muitas vezes, somos obrigados a parar o
sistema porque não conseguimos tratar a água, ou a água corre de tal forma que
arrasta muitos resíduos, aumentando o nível de turvação. Quando assim acontece,
uma das medidas é parar o fornecimento porque essa água que, por muito que se
trate, nunca vai chegar límpida ao cliente, uma vez ela deve ser consumida sem
cor e inodora. O tratamento da água tem custos muito elevados, porque os
produtos químicos são caros e quanto mais se consumir, mais se paga. Portanto,
o sistema funciona 24 horas, contando com um reservatório, então quando paramos
esse fornecimento, distribuímos a água do reservatório.
Qual é o aproveitamento que se devia fazer das águas termais (águas aquecidas sob a terra)?
Temos
sempre que possível o aproveitamento dessas águas. Como sabe, o abastecimento
não é feito só a partir das águas superficiais, mas também das subterrâneas.
Nas superficiais temos os rios e lagoas que, para nós, não são muito
convencionais, mas pelas nascentes sim, essas águas (termais) têm origem das
nascentes. Temos sistemas que são construídos com águas das nascentes. Como
exemplo, temos o Dundo, onde existe um sistema construído a partir da água de
um rio. Outro exemplo de abastecimento de água por nascente, temos na província
de Cabinda, município de Belize. As águas das nossas nascentes são de muito boa
qualidade, portanto este é o aproveitamento que fazemos dessas águas.
Não é preocupante a quantidade de água residual e das chuvas que acaba sem qualquer tipo de reaproveitamento?
Como
disse, a nível do sector, a nossa maior preocupação é o abastecimento da água,
pois a carência era tão grande que o sector concentrou a maior parte dos seus investimentos nesta
área. Não para não olharmos para questão
do saneamento. Porque cada uma das nossas ETAs (Estação de Tratamento de Águas)
têm uma pequena Estação de Tratamento de Água Residuais (ETAR). Uma das nossas
maiores responsabilidades é o tratamento das águas residuais e os novos
projectos, hoje, estão direccionados para isso. Só para citar, na cidade do
Sumbe, estamos a construir a primeira grande Estação de Tratamento de Água, que
conta com financiamento do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD). Ainda com
financiamentos do BAD, realizamos estudos em 11 cidades costeiras, com excepção
de Luanda. Estes estudos levaram a elaboração de projectos, todos prontos e com
financiamento organizado. Realçar que, a 22 de Fevereiro do ano em curso,
lançamos um projecto de saneamento em quatro municípios da província de Benguela,
nomeadamente Lobito, Benguela, Catumbela e Baía-Farta.
Que outros projectos existem a nível do sector?
Temos
planos directores virados para o saneamento. Neles, estão plasmadas as soluções
a serem tomadas quando pensamos aquilo que é a questão do investimento em
saneamento. A nível das cidades de Saurimo e Ndalatando, vamos construir
sistemas para o reforço do abastecimento, enquanto no Uíge e Lubango as obras
já estão em curso. Temos também projectos em sedes municipais, que pensamos
serem concluídos ainda este ano. Em perspectiva temos já, também, alguns
contratos assinados para darmos início a projectos em outras áreas. Sublinhar,
igualmente, um outro plano lançado no ano passado, denominado "RECLIMA”, virado
à resiliência climática e combate à seca. O mesmo está mais virado à área
rural, embora não seja muito o nosso pelouro a vertente da "água rural”. Mas,
com o RECLIMA, queremos fazer a exemplificação daquilo que são os nossos planos
directores municipais. Estão dentro deste projecto os municípios do Soyo
(Zaire), Porto-Amboim (Cuanza-Sul) e Menongue (Cuando Cubango). A nível das
outras sedes municipais, temos, também, vários projectos na Damba (Uíge),
Chibia e Humpata (Huíla) e outros das províncias do Huambo e Bié. Contamos com
a sua conclusão em Agosto deste ano, com excepção de Ndalatando.
Há algum estudo sobre as chamadas águas salobras que predominam em bairros como Rangel, em Luanda, em termos das causas, eventual utilidade e medidas para contenção?
As
águas salobras provêm daquilo que são as inclinações das fontes de
fornecimento, exemplo das costas marítimas. Daí que os laboratórios das
empresas de águas tenham a tarefa de irem para os campos e fazer a recolha de
amostras. Esta água também passa por pontos de análise onde é detectado, se a
mesma está a chegar com qualidade ou não. Nalguns casos, isso acontece porque
há uma inclinação, quando a água chega com má qualidade. Casos desses podemos
verificar, com frequência, na cidade de Moçâmedes, província do Namibe, que por
não ter rios – estes são intermitentes – o abastecimento é feito por furos. Nos
últimos tempos, tem-se verificado o aumento do nível de salubridade (condições
favoráveis) desses furos de água e, nesses casos, temos que tomar medidas de
tratamento. Noutros casos, somos mesmo obrigados a abandonar o ponto, porque já
não se consegue tratar. Mas estas questões e outras, como a qualidade da água a
ser fornecida às populações, estão acauteladas.
Que controlo há sobre a qualidade, segurança e potabilidade da água embalada em garrafas de plástico, amplamente consumida?
Este
controlo é feito pela Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança
Alimentar (ANIESA). O MINEA tem a função da gestão da água e cativar
investimentos para construção dos sistemas, que, tão logo construídos, são
entregues às empresas e essas, por sua vez, fazem o controlo da qualidade da
água que é embalada.
A dívida milionária do consumo de água pelas famílias e empresas é um problema irremediável?
A
preocupação é "gritante”. Infelizmente a maior parte das pessoas furtam-se ao
pagamento da água. Hoje, este problema em muito lesa as nossas empresas de
águas, uma vez que elas se auto-sustentam por meio das cobranças do consumo da
água. Para algumas pessoas, ainda há o conceito segundo o qual "a água é Deus é
da natureza e que não se deve pagar”. Temos, sim, de agradecer a Deus por este
precioso recurso, mas se a consumirmos assim directamente das fontes (rios,
lagoas e nascentes) podemos contrair aquilo que são as chamadas doenças
hídricas. Todos estamos conscientes que, para a água chegar até ao consumidor,
passa por vários processos e estes têm custos. Logo, de alguma forma, precisam de ser pagos. As empresas de águas
têm áreas de sensibilização social que, aquando das cobranças, sensibilizam os
seus clientes para não se furtarem ao pagamento. Outra medida que temos tomado
é o corte no fornecimento. Em suma, este é ainda um problema muito sério. Toda
a gente quer consumir água, quando não a tem queixa-se, mas quando a tem não
paga. Se todos passarmos a pagar, estaremos a ajudar o sector, as empresas e a
ver melhorado aquilo que é o abastecimento de água a nível do país.
Impacto do Plano Nacional da Água
Que
impacto tem jogado o Plano Nacional de Águas, criado há quatro anos?
Este
é um plano já encerrado. Temos traçados outros onde podemos observar que
algumas metas foram já alcançadas, considerando aquilo que são os limites de
abastecimento de água. Por outro lado, como sabemos, a crise de 2014, como em
outros sectores, também afectou, significativamente, o sector da Energia e
Águas, onde alguns projectos não conseguiram avançar. Em termos percentuais,
tínhamos como meta atingir 70 por cento da população. Embora não tivéssemos
ficado muito longe disso, isso não quer dizer que estamos parados, tudo estamos
a fazer para atingir as metas.
O tema escolhido para o dia 22 de Março deste ano é "Água para a Paz”. Há hoje maior consciencialização da interconexão entre a água, segurança e desenvolvimento sustentável e a paz mundial?
Este
lema remete-nos, automaticamente, a pensar ou repensar em preservar aquilo que
é o bem água e para que forneçamos com qualidade. É bastante interessante e
abrangente porque, como sabemos, já houve muitas "guerras” por causa deste bem
e, se consideramos que a "água é vida”, sem ela o planeta não vive. Felizmente,
temos muitos recursos partilhados e, afortunadamente, o nosso país, dos acordos
que tem, nunca teve guerras em relação aos recursos partilhados. A vandalização
das infra-estruturas, o desperdício (perda), poluição da água e outros males
podem criar conflitos. O que muitas pessoas não têm em atenção é que, quando
vandalizam um projecto, novos recursos precisam ser canalizados para a
reparação do mesmo, quando podia ser utilizado para um novo projecto.
Quantas pessoas no país consomem água potável?
Setenta por cento da população a nível do país consome água potável, isso a nível urbano. Luanda é o nosso calcanhar de Aquiles, por concentrar o maior número de habitantes. Em termos percentuais, 50 a 60 das pessoas em Luanda consomem água potável. Pensámos que com o incremento dos projectos levados a cabo nas zonas do Bita e Kilamba, mais pessoas poderão ser alcançadas. Por outro lado, a nível do resto do país, ainda temos muitas sedes municipais com carência de água, embora nos centros provinciais, onde se concentra a maior parte das pessoas, temos este problema mais ou menos resolvido.
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LoginEm entrevista exclusiva ao Jornal de Angola, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, fez a radiografia do sector, dando ênfase aos avanços registados em 22 anos de paz. Neste período, houve aumento do número de camas hospitalares, de 13 mil para 41.807, e da rede de serviços de saúde, que tem, actualmente, 3.342 unidades sanitárias, das quais, 19 hospitais centrais e 34 de especialidade. Sobre a realização de transplantes de células, tecidos e órgãos humanos, a ministra disse que, com a inauguração de novas infra-estruturas sanitárias e a formação de equipas multidisciplinares, o país está mais próximo de começar a realizar esses procedimentos
Assume-se como uma jornalista comprometida com o rigor que a profissão exige. Hariana Verás, angolana residente nos Estados Unidos da América há mais de 20 anos, afirma, em exclusivo ao Jornal de Angola, que os homens devem apoiar as mulheres e reconhecer que juntos são mais fortes e capazes de construir uma sociedade equitativa e próspera. A jornalista fala da paixão pela profissão e da sua inspiração para promover as boas causas do Estado angolano, em particular, e de África, em geral.
Por ocasião do Dia Nacional da Juventude, que se assinala hoje, o Jornal de Angola entrevistou o presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Isaías Kalunga, que aconselha os jovens a apostarem no empreendedorismo, como resposta ao desemprego, que continua a ser uma das maiores preocupações da juventude angolana.
No discurso directo é fácil de ser compreendida. Sem rodeios, chama as coisas pelos nomes e cheia de lições para partilhar com as diferentes áreas e classes profissionais. Filomena Oliveira fala na entrevista que concedeu ao Jornal de Angola em Malanje sobre a Feira Agro-industrial, mas muito mais da necessidade de os organismos compreenderem que só interdependentes se chegará muito mais rápido aos objectivos.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
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A batalha campal entre o Desportivo da Lunda-Sul e o Petro de Luanda atrai. hoje, às 15h00, o público da cidade de Saurimo para o Estádio dos Mangueiras, no jogo referente à 22.ª jornada do Girabola. O aguardado sexto embate mexe com apostadores mais valentes por se tratar do líder da competição com 44 pontos e o terceiro classificado, com menos um ponto: 43.
O embaixador de Angola na Côte D'Ivoire, Domingos Pacheco, reuniu-se, esta sexta-feira, em Luanda, com empresários e instituições angolanas, com os quais abordou questões de cooperação económica e de investimentos.
Dois efectivos da Polícia Nacional foram, quinta-feira, homenageados, pelo Comando Municipal de Pango Aluquém, por terem sido exemplares ao rejeitarem o suborno no exercício das actividades, na província do Bengo.
Vasco Lourenço, um dos capitães de Abril que derrubaram a ditadura salazarista há 50 anos em Portugal, foi hoje recebido em Lisboa pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, na qualidade de Presidente da Associação 25 de Abril.