O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
O romance “Memórias de uma Kuvale”, de Ulembi, pseudónimo literário de Aníbal João Ribeiro Simões, vencedor do Prémio Literário Sagrada Esperança 2022, edição especial, foi lançado, ontem, em Luanda.
O livro foi lançado em cerimónia de apresentação e assinatura de autógrafos, realizada no auditório da Universidade Piaget, e está disponível na editora Mayamba para os amantes de literatura e de história.
O secretário-geral da União dos Escritores Angolanos (UEA), David Capelenguela, realçou, na apresentação, que o livro indica para o espaço literário angolano elementos culturais que compõem os costumes e tradições dos aspectos do quotidiano dos povos do Sul de Angola.
Segundo David Capelenguela, no romance há uma experiência singular, própria e de construção cultural e nacional que o autor procura fortalecer a identificação da nação angolana, auferindo-lhe um sentido mais autêntico, movimentando a tradição e a memória do seu povo, transferindo as vozes do enredo todas as que formaram esta tradição.
"Não é apenas uma opção temática do autor, mas a forma de processar a construção da identidade nacional”, disse o também escritor e secretário-geral da UEA, para acrescentar que desde o título ao seu conteúdo a obra é reveladora e de grande dimensão.
Para David Capelenguela, a surpresa está na forma como a descrição é conjugada e dialoga entre o meio rural e urbano, como os acontecimentos são apresentados, sendo que o autor em muitas passagens reinventa, abordando temas também da sociedade angolana relativos ao povo, ao conservadorismo e à sexualidade feminina.
Segundo o autor, o livro valoriza a cultura nacional, na perspectiva de resgatar os valores das comunidades angolanas, através da criação ficcionada do grupo étnico kuvale, do Namibe.
O escritor Ulembi disse que procurou abordar, através da recriação estético-literária, os constrangimentos do dia-a-dia de uma mulher kuvale numa realidade diferente, como é a capital luandense, por formas a criar debates visando a valorização dos usos e costumes de cada região do país. É um relato, na primeira pessoa, do sofrimento dessas mulheres e da sua capacidade de resistir às situações mais adversas”, disse.
Ulembi referiu que o romance tem um cariz histórico-cultural, presentes num conjunto de factos narrados desde o tempo colonial até à actualidade, como os usos e costumes.
O autor revelou, por outro lado, que o livro resultou de pesquisas nas comunidades na província do Namibe na sequência de entrevistas a mulheres kuvale em Luanda. "Permitiram-me conhecer os usos e costumes destes com alguma profundidade sobre as crenças e a importância do gado que é o elemento central daquelas comunidades”, explicou.
O livro tem 276 páginas e cinco capítulos, é um retrato vivo do impacto das práticas costumeiras negativas, da aridez do solo, da falta de água e da morte do gado nas mulheres que habitam no deserto do Namibe.
A trama decorre na aldeia de Humbia, na Bibala, na década dos anos 60, e traz como personagem Pepela, uma jovem casada na mais tenra idade, que se torna um pesado fardo para a comunidade, sobretudo aos olhos do marido, devido às dificuldades em procriar.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
Login“Rosa Baila”, “Chikitita”, “Perdão”, dentre outros sucessos que marcam o percurso artístico de Eduardo Paím, serão apresentados amanhã, a partir das 19h30, no concerto comemorativo aos 60 anos natalícios do cantor e produtor.
Os escritores Agostinho Neto e António Jacinto são, hoje, às 10h, homenageados como “Poetas da Liberdade”, no Festival de Música e Poesia, que acontece no auditório do Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa, em Lisboa, Portugal.
A exposição fotográfica do artista angolano Pedro Yaba, intitulada "Simbiose" lança luz sobre a importância histórica da indústria mineira na economia nacional afirmou, segunda-feira, o secretário de Estado para Sector dos Recursos Minerais, Jânio Victor.
O músico Vui Vui e o artista plástico Horácio Dá Mesquita felicitaram a elevação dos géneros de dança e música kizomba, assim como a tchianda e os instrumentos musicais marimba e quissange a Património Imaterial Nacional, pelo Ministério da Cultura.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O Governo do Bié iniciou a montagem de um sistema de protecção contra descargas atmosféricas nos nove municípios da província, pelo elevado número de pessoas que morreram nas últimas chuvas, devido a este fenómeno, garantiu, sexta-feira, o governador Pereira Alfredo.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.
Em quase toda parte da cidade de Luanda, bem como em outras cidades de Angola, é comum ver mototáxis circulando. Em busca de melhores condições de vida, Augusto Kalunga viu-se obrigado a se tornar um mototaxista, superando o preconceito de familiares e amigos para garantir o sustento da sua família e cobrir outras necessidades.