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OIM ajuda a regressar mais de mil migrantes

A Organização Internacional das Migrações (OIM) registou, no ano passado, 1.017 pedidos de ajuda de imigrantes para regressarem aos seus países de origem, 814 dos quais de cidadãos brasileiros, ou seja, 80%.

23/02/2024  Última atualização 13H00
© Fotografia por: DR

No ano passado, "regressaram ao país de origem, com o apoio do Projeto ARVoRe VIII, 367 pessoas, 287 (78%) para o Brasil”, indicou também a missão da OIM em Portugal, em resposta por escrito ao pedido de dados anuais pela Lusa.

O número de pedidos de imigrantes brasileiros é justificado pelo facto de aqueles constituírem a maior comunidade imigrante em Portugal, com mais de 400 mil pessoas. Os dados do apoio ao retorno de imigrantes são, assim, como o próprio escritório da OIM em Portugal considera, "muito semelhantes aos de 2022”, ano em que se registou um recorde de 1.051 pessoas inscritas naquele programa, sendo 913 (86%) cidadãos brasileiros. Nesse ano, "regressaram aos países de origem um total de 394 pessoas, 350 das quais (89%) para o Brasil”, adiantou.

O projecto ARVoRE destina-se a apoiar migrantes no regresso ao país de origem e que não dispõem de recursos económicos para o fazer, mas também ajuda na reintegração destas pessoas na sua nova vida após o projecto de emigração que não correu bem. O ARVoRE é uma iniciativa da OIM, cofinanciada pelo Governo português, através da actual Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) e pelo Fundo de Asilo, Migração e Integração da União Europeia.

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