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Selecção Nacional reconhece hoje recinto dos desafios

António de Brito

A Selecção Nacional sénior masculina de andebol realiza, hoje às 9h00, o habitual treino de adaptação ao piso do Arena Handball Hall Al Borg, em Alexandria, visando o jogo com o Qatar, amanhã às 14h30 ( hora de Angola), pontuável para a primeira jornada do Grupo C da 27ª edição do Campeonato do Mundo, que decorre até ao dia 31 do corrente, no Egipto.

14/01/2021  Última atualização 10H05
Jogadores estão motivados para o desafio da jornada inauagural, amanhã, diante do Qatar © Fotografia por: Vigas da Purificação | Edições Novembro
No apronto à porta fecha, uma vez que os desafios serão realizados sem público, por força da pandemia da Co-vid-19, o técnico José Pereira "Kidó centraliza os trabalhos do conjunto nacional na melhoria dos aspectos técnicos e tácticos, logo após ao aprumo físico.  A culminar a preparação, o seleccionador angolano reparte o grupo de atletas, com a finalidade de efectuar um jogo treino, a fim de avaliar o desempenho dos mesmos, corrigir imperfeições e definir o "sete” inicial para o desafio frente ao conjunto asiático. 
 O técnico José Pereira "Kidó” reservou o período da tarde para   a visualização dos jogos realizados pela formação adversária, a fim de detectar os pontos fortes e fracos do Qatar, com o intuito de entrar a ganhar na competição.  Para a "Operação Alexandria”, o treinador do "sete” angolano elegeu um grupo forte e capaz de garantir o apuramento à fase seguinte da prova mundial.  Ontem à tarde, a equipa nacional fez um treino ligeiro, que serviu para a recuperação física dos jogadores, em consequência das 12 horas de viagem, entre as cidades de Luanda/Dubai/Cairo e Alexandria. Corridas ligeiras, alongamentos, abdominais e desentorpecimentos marcaram a sessão.  Em território egípcio, o combinado angolano chegou bem disposto, com o propósito de competir e não para participar, já que a ambição visa a melhoria do 23º lugar da edição passada.  

Nos 20 eleitos de Pereira Kidó há uma mescla de veterania e juventude, nomeadamente Geovani Muachissengue, Custódio Gouveia e Ariel da Silva (guarda-redes); Cláudio Lopes, Manuel Nascimento, Romé Hebo e Edgar Abreu (centrais); Edvaldo Ferreira, Mário Taty e Ruben José (laterais esquerdos); Adelino Pestana "Amarelo”, Elias António e Feliciano Couveiro (laterais direitos); Cláudio Chicoloa e Otiniel Pascoal (pontas direitos); Adilson Maneco e Mayomona Panzo (pontas esquerdos); Gabriel Teka, Agnelo Quitongo e Jaroslav Aguiar (pivôs).  A comitiva angolana é chefiada por José do Amaral "Ma-ninho”, presidente da Federação Angolana de Andebol (FAAND), e integra a vice-presidente Nair Almeida  e o director-técnico António Costa. A Croácia e o Japão também fazem parte do agrupamento de Angola. 

Guerreiros ambicionam fase seguinte da prova 

Apostados em transpor a barreira da primeira fase do Campeonato do Mundo, os Guerreiros, às ordens de José Pereira "Kidó”, ambicionam o segundo lugar do Grupo C, para a materialização do sonho.  Mas, têm plena consciência de que não será tarefa fácil, pois são obrigados a vencer os adversários, teoricamente acessíveis da série, casos do Qatar e Japão, visto que o desafio com a Croácia servirá para cumprir calendário.   

Embora os croatas sejam superiores aos angolanos, quer do ponto de vista morfológico quer competitivo, a equipa comandada por José Pereira "Kido” promete surpreender durante a prova, como salienta o adjunto William de Almeida, em conversa com o Jornal de Angola.  " A convicção é forte e todos estão unidos à volta do objectivo principal: passar para a outra fase do torneio. Sabemos das dificuldades que iremos encontrar, porque teremos três jogos difíceis com o Qatar, Croácia e Japão. Se vencermos dois jogos, garantimos logo a qualificação para a próxima eliminatória. Para que tal aconteça, temos de ser superiores aos adversários”, disse, acrescentando que Qatar e Japão são equipas que já defrontámos e vencemos. Mas, não podemos nos apegar a isso, porque os anos passam e as selecções evoluem. Portanto, vamos abordar as partidas com cautelas redobradas, para não sermos surpreendidos”, garantiu o treinador. Apesar de não ter feito qualquer jogo durante o estágio na cidade do Lubango, William de Almeida referiu que "não vai influenciar no desempenho da equipa, uma vez que os jogadores tiveram um comportamento acima da média. No decorrer da preparação, os atletas deram o seu melhor, fazendo esquecer os jogos de controlo”.  

Quanto à escolha dos 20 Guerreiros, o braço direito de Kidó reconheceu que não foi fácil e justificou: "passamos noites em claro para definirmos os jogadores. Todos estavam ao mesmo nível. Se pudéssemos levar todos o faríamos. No último dia do treino, tivemos que engendrar uma estratégia para poder definir a convocatória”.  



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