No caso apresentado por crianças mineiras (que já não trabalham nas minas) e os representantes, a empresa-mãe da Google," Alphabet",  a Apple, a Dell Technologies, a Microsoft e a Tesla foram acusadas de facilitar o trabalho infantil e morte de menores nas cadeias de fornecimento de cobalto.

Segundo a imprensa internacional, o tribunal ficou do lado dos gigantes tecnológicos, uma vez que as companhias apenas mantinham uma relação comercial com os fornecedores e não tinham poder para impedir a utilização de trabalho infantil.

Os demandantes afirmaram que as empresas estavam cientes da utilização de mão-de-obra infantil nas minas de cobalto, mas não agiram por medo de interromper o fornecimento do metal que é usado para fabricar baterias de íons de lítio amplamente utilizadas na electrónica.

De acordo com a Organização das Nações Unidas mais de 40.000 crianças trabalham em condições perigosas em minas de cobalto, só na província de Katanga.

A RDC é o maior produtor mundial de cobalto, sendo que grande parte do metal é extraído por mineradores artesanais que empregam trabalho infantil e onde a segurança não é observada, refere a mesma fonte.