O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
Um espectáculo de ópera, intitulado “Chiamaka - A história Não Pode Ser a Mesma”, que retrata a vida de uma adolescente, que acompanha o machismo e a opressão do pai contra a mãe e os filhos, será estreado no dia 6 de Março deste ano, às 18h30, pelo colectivo de Jovens Criativos do Art Sem Letras, no Instituto Guimarães Rosa, em Luanda. O espectáculo volta a ser exibido no dia seguinte a mesma hora e local.
Nascida nos anos 80, Chiamaka, a protagonista do espectáculo, é uma actriz que aparece em épocas distintas e vê os irmãos que sofrem calados, obrigados a responder às necessidades da família. Embora ainda crianças, submetem-se a brutas cargas de trabalho doméstico, abdicando-se de um modo geral da própria infância.
Já adulta, com um trabalho e respeitada na sociedade, Chiamaka carrega os mesmos pesos da infância, com uma família que acha que ela deve se responsabilizar pelas suas necessidades financeiras e emocionais. Porém, a actriz vive o dilema de ter de seguir a sua vida independente e autónoma, sem a culpa e o peso de ser a irmã mais velha.
Segundo Irene A’mosi, uma das roteiristas do espetáculo, Chiamaka representa as mulheres que em meio às dificuldades e lutas de sobrevivência nos mercados, escritórios ou até mesmo nas famílias, têm de enfrentar uma sociedade que as pune e as inferioriza com discursos machistas, simplesmente pelo facto de nascerem mulher.
"Neste espetáculo de poesia e performance, o movimento e a oralidade se fundem para transmitir, reivindicar e redarguir a violência de género, dentro do contexto doméstico das famílias”, disse.
O espectáculo está integrado no projecto Mulheres D’Palavras, uma associação que busca apresentar questões sobre género, qualidade de saúde materna e os seus efeitos nas unidades hospitalares, num contexto factual.
O projecto é uma concepção e produção do colectivo de Jovens Criativos da Art Sem Letras, centrado na economia criativa e sustentável, com o objectivo de ligar e libertar mentes, por meio da arte e é fruto da campanha global dos 16 dias de activismo contra a violência do género, promovido pela União Europeia, e tem como protagonistas artistas emergentes do sector cultural, como Eliane Silva, Elisabeth Pascoal e Pedro Chivole, comroteiro de Luwé André e Irene A’mosi e direcção cénica de Tomalunda Pedro.
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