A África do Sul prepara-se para novo escrutínio, com o Congresso Nacional Africano (ANC) em rota descendente depois de, nos primeiros anos, parecer querer construir o país sonhado por Mandela, informou, ontem, agência Lusa.
O Zimbabwe exigiu, ontem, ao levantamento total das sanções económicas impostas pelos Estados Unidos da América, denunciando "medidas paliativas" tomadas por Washington, na segunda-feira, ao pôr fim a algumas disposições, mas introduzindo outras contra o Chefe de Estado, Emmerson Mnangagwa, que nega as acusações.
"Todas estas medidas são ilegais e injustificadas. Por isso, devem ser incondicionalmente levantadas", declarou o Governo zimbabweano em comunicado, exigindo que Washington "apresente provas que sustentem" o que classificou como "acusações gratuitas".
O levantamento das antigas sanções "não pode, de forma alguma, expiar, e muito menos apagar, os crimes hediondos cometidos contra o Zimbabwe e o seu povo", e "não se pode esperar que o Zimbabwe agradeça ou se sinta grato ao Presidente Biden e aos Estados Unidos por terem anunciado medidas paliativas destinadas a inverter, finalmente, uma ilegalidade e um ultraje perpetrados ao longo de mais de duas décadas".
No entanto, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o fim das medidas impostas em 2003 por George W. Bush, que tinha apelado a um reforço das medidas globais contra o Zimbabwe, na altura governado por Robert Mugabe. Agora, foram anunciadas novas sanções contra o actual Presidente Emmerson Mnangagwa e altos funcionários, acusados de corrupção e de violação dos direitos humanos. As medidas incluem o congelamento de todas as propriedades nos Estados Unidos e a proibição das viagens não oficiais.
"Nada menos do que a supressão rápida e incondicional de todas estas medidas coercivas ilegais e contra a dignidade do povo é aceitável", prosseguiu o Governo zimbabweano, que responsabiliza as sanções americanas pela situação económica do país. De acordo com Washington, as novas medidas fazem parte de uma "política de sanções mais firmes e mais direccionadas" contra o Zimbabwe.
O Chefe de Estado do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, cujo partido está no poder desde a Independência, em 1980, foi reeleito em 2023. As esperanças de um desanuviamento nas relações entre os dois países surgiram após a destituição de Robert Mugabe do poder, em 2017, por Mnangagwa, mas nos últimos anos este foi acusado pelas potências ocidentais e organizações de direitos humanos de reprimir a oposição e sufocar qualquer dissidência.
Descoberta de petróleo na região Norte
O Governo do Zimbabwe anunciou, ontem, a descoberta de petróleo leve e gás natural na bacia de Cahora Bassa, no Norte do país, cuja viabilidade comercial ainda está por determinar.
"Os resultados recentemente obtidos das análises laboratoriais efectuadas coincidem, de facto, com a presença não só de gás natural, mas também de condensados petrolíferos leves, bem como de hélio e hidrogénio nos depósitos de Mukuyu", disse Soda Zhemu, ministro das Minas, durante a conferência de imprensa, que decorreu em Harare, capital do país.
Os resultados", explicou, "são que o gás natural é de alta qualidade, com impurezas mínimas e sem sulfureto de hidrogénio nas amostras, que é um componente indesejável do petróleo e do gás". O ministro especificou que "o petróleo descoberto pertence à classificação dos petróleos leves". É nesta classificação que se produz o gasóleo, a gasolina e o Jet A1 (combustível para a aviação comercial).
O país tem cerca de 360 mil hectares na bacia de Cahora Bassa, que se estende a Norte pelo território moçambicano, para a exploração de petróleo e gás. A Invictus Energy, sediada na Austrália, é uma das empresas envolvidas na exploração desde 2021, com base nos dados deixados pelo gigante petrolífero norte-americano a Mobil, antes de abandonar o Zimbabwe na década de 1990.
"Melhorámos e validámos esses dados através da realização de levantamentos sísmicos em 2021, que geraram uma série de potenciais alvos de perfuração de petróleo e gás", disse à agência de notícias EFE o diretor-geral da One Gas Resources (parceiro local da empresa australiana) e porta-voz da Invictius no Zimbabwe. Paul Chimbodza adiantou, também, que foi planeado comercializar o gás dos poços perfurados como "uma prova de conceito de desenvolvimento e realizaremos mais levantamentos sísmicos, para delinear novos alvos de perfuração na nossa área de licença de 360 mil hectares".
O Governo do Zimbabwe espera que a descoberta, se puder ser explorada, ajude a reduzir a necessidade de energia importada. Há anos que o Zimbabwe sofre de escassez de energia, uma vez que depende fortemente de equipamentos térmicos e hidroelétricos que não conseguem satisfazer as necessidades domésticas.
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