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Espanhóis pedem fim da venda de armas

Milhares de pessoas manifestaram-se em Madrid contra a ocupação da Palestina, exigindo que o Executivo espanhol "deixe de vender armas a Israel" e "rompa relações com o Governo de Benjamin Netanyahu", noticiou a EFE.

27/02/2024  Última atualização 09H55
© Fotografia por: DR

Gritando "Israel assassina, a Europa patrocina" ou "Chega de armas para Israel", os cerca de cinco mil manifestantes (segundo dados das autoridades madrilenas) deslocaram-se desde Atocha até à Praça de Espanha, num protesto convocado pela Rede de Solidariedade Contra a Ocupação da Palestina (RESCOP).

Hania Faydi, activista palestiniana e membro da RESCOP, referiu que o Governo liderado por Pedro Sánchez, apesar de ter declarado que deixou de vender armas a Israel, continua a fornecê-las, de acordo com os relatórios do Centro de Estudos Delás, uma entidade independente de análise da paz, segurança, defesa e armamento.

"Apelamos também a uma ruptura nas relações com o Estado de Israel e pedimos um embargo de armas", acrescentou a activista. Hector Grad, também membro da RESCOP, pediu um "embargo efectivo", esclarecendo que, embora "não haja novas vendas", o Governo continua a "executar as vendas já feitas" e a facilitar tecnologia militar que permite a Israel desenvolver novas armas e testá-las em combate.

"Os combates a que assistimos todos os dias nos media são hoje o genocídio da população palestiniana, porque são armas desenvolvidas para atacar a população civil", criticou.

A manifestação contou com a presença da secretária-geral do Podemos, Ione Belarra, para "exigir o fim do genocídio que está a ser cometido pelo Estado de Israel contra o povo palestiniano".

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