Trinta e dois anos depois do estabelecimento das relações diplomáticas, Angola e Coreia do Sul voltam, como que a ser desafiadas não apenas a dar prova da excelência dos laços, por via do reforço das ligações já existentes, mas também a descobrir novas áreas de interesse comum.
Assinalou-se esta semana os cinquenta anos do 25 de Abril e também do início do processo de descolonização das chamadas colónias portuguesas em África. Passados cinquenta anos, dificilmente poderíamos imaginar que chegássemos ao nível de glorificação do Colonialismo e elogio da civilização colonial português a que se assiste no espaço público angolano.
A responsabilidade social corporativa deixou de ser um simples tópico de discussão teórica. É uma realidade que nenhuma empresa pode ignorar se quiser permanecer e ser relevante no mercado, nestes tempos intensos que vivemos.
Os desafios do mundo hodierno têm exigido das Organizações a adopção de uma filosofia de trabalho de excelência e comprometimento, baseada no cumprimento escrupuloso da lei e na inclusão de princípios éticos, bem como de responsabilidade social nos seus planos estratégicos para a satisfação dos interesses do público no contexto social.
Num mundo onde os olhos vêem apenas a superfície, somos guiados por ecos invisíveis que ressoam das profundezas do nosso ser. Estas crenças subconscientes, enraizadas nos recantos mais ocultos da mente, são como cordas que dirigem os nossos passos, os nossos juízos e até mesmo os nossos sonhos.
Quinta-feira. Estava à procura de mel, alho, limão e ginguba fresca no Mercado do Kawango, também bairro periférico da cidade do Luena, quando pequenos montes de peixe miúdo congelados despertaram a minha curiosidade, nas contínuas barracas à esquerda e à direita.
Economista de formação na UAN, no tempo em que era única, e bem posicionado no BNA onde chegou ao cargo de sub-director de Emissão e Crédito e presidente do Sindicato dos Empregados Bancários, António Branda ou simplesmente Man-Tony para os de casa, foi um homem que conheci por força da vizinhança, no Rangel, e por ser irmão e primo de meus amigos de adolescência e juventude, o Simão ou Tio (de feliz memória), o Isaque ou Zazá e o Didi.
Na segunda do século XX, a absolutização do texto literário foi um paradigma que dominou o espaço académico europeu e norte-americano consagrado aos estudos literários e à filosofia da literatura. Tal acontecia por influência dos tribunos da “imanência do texto literário”. Reinavam os dogmas da escola do “New Criticism”, a chamada Nova Crítica. O continente africano registava nessa época uma vaga das independências dos cinco países africanos cuja língua oficial era o português. O crescente interesse pelas respectivas literaturas era revelador de uma ignorada soberania epistémica e literária. Surgia assim uma nova disciplina. O seu objecto era atípico, na medida em que correspondia a um universo de massas como se fosse um enxame cuja legitimidade epistémica inspira suspeita. Trata-se de “Literaturas Africanas de Língua Portuguesa”,“Lusophone African Literatures” ou “African Literature in Portuguese”, em inglês, unidade curricular integrada, inicialmente, em programas da Licenciatura em Letras Modernas, Literatura Portuguesa e Estudos Portugueses. Mas essa disciplina não representa um conjunto de propriedades e singularidades. Ao invés, a sua categorização obedece a critérios equívocos, designadamente, a história da colonização portuguesa e a expansão da língua portuguesa
A vandalização de bens públicos tomou contornos alarmantes. Quase todas as semanas, são reportados casos do género.Bens ou infra-estruturas que consumiram avultadas somas em dinheiro para serem construídos, são destruídos, quer para a busca fácil de dinheiro, quer por pura maldade. Os sectores da Energia e Águas, Transportes, Telecomunicações, Saúde e Educação têm sido os principais alvos.
Os sistemas educativos contemporâneos continuam com problemas para garantir que todas as crianças e jovens possam ter acesso a uma educação e formação que lhes permitam integrar-se plenamente nas sociedades.