A ministra das Finanças chefiou uma delegação angolana que participou, desde segunda-feira passada até domingo, em Washington, nas reuniões de Primeira do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI). Em entrevista à Rádio Nacional e ao Jornal de Angola, Vera Daves de Sousa fez um balanço positivo das reuniões – oitenta, no total –, sendo que, numa delas, desafiou a Cooperação Financeira Internacional (IFC) a ser mais agressiva e ousada na sua actuação no mercado angolano. O vice-presidente da IFC respondeu prontamente ao desafio, dizendo que até está a contar ter um representante somente focado em Angola e não mais a partilhar atenção com outros países vizinhos na condução local do escritório do IFC. Siga a entrevista.
Kaissara é um poço de revelações quase inesgotável, como a seguir verão ao longo desta conversa, em que aponta os caminhos para um futuro mais consequente da modalidade; avalia o presente das políticas adoptadas sobre a massificação e formação. Mostra-se convicto de que o país pode, sim, continuar a ser a maior potência africana do Hóquei em Patins
A empresária de moda e ex-miss Cabinda, Beatriz Franck, numa entrevista descontraída ao Jornal de Angola, afirmou ter investido, em cinco anos, um milhão e 500 mil dólares para o lançamento da sua marca de roupa, que inclui calçados, malas, cintos, cachecóis e carteiras.
Jornal de Angola – Cinco anos depois, qual é o balanço que faz da sua marca?
Beatriz
Franck – O balanço é positivo, apesar de termos saído de uma crise financeira,
causada pela pandemia da Covid-19, que infelizmente, surgiu quase na mesma
altura do lançamento, em Dezembro de 2018.
Como conseguiu sobreviver à crise?
Apesar
desta situação, a marca não deixou de crescer, conseguimos abrir quatro lojas e
lançar novos produtos, como óculos e cachecóis. Ainda impactamos o mercado e angariamos
muitos clientes. A marca tem uma identidade e padrões de tecidos próprios.
Qual foi o investimento feito até agora?
Durante
os cinco anos de existência, temos investido muito, apesar de que o estudo de
viabilidade, inicialmente, previa a recuperação do investimento para este ano,
mas a minha ambição fez com que não parássemos. Até ao momento, já foram
investidos cerca de um milhão e 500 mil dólares, incluindo a construção do
edifício sede e o arrendamento das outras três lojas, localizadas no José
Pirão, Shoping Fortaleza e Xyami do Kilamba, assim como o lançamento de novos
produtos, como o caso da colecção masculina para adultos e infantil, roupas de
treino, meias, cintos e sapatos.
Esse investimento tem tido algum retorno?
O
retorno tem sido lento, devido à crise e à desvalorização da moeda nacional,
mas temos sabido dar conta da situação, apesar de que poderíamos estar melhor e
a respirar de alívio.
Como é que são avaliados os preços dos seus produtos?
Bem,
quando criei a marca Beatriz Franck, era para as classes baixa e média da
sociedade, tal como a Primark, mas em função dos custos aduaneiros, onde
pagamos 30 por cento do preço de cada mercadoria, sem esquecer o arrendamento
das lojas que é elevado, então teve de se encarecer os produtos. Antes pensava
em ter peças de dois mil kwanzas, mas não consegui. Hoje a nossa peça mais
barata é de 15.000 kwanzas e a mais cara de 150 mil kwanzas.
Existe alguma estratégia para atender também a classe social mais baixa?
Montamos
uma estratégia de venda para grossistas, com um pacote especial,
fundamentalmente, para aqueles que pretendem representar a marca em outras
províncias ou fora do país, terão a oportunidade de serem parceiros.
Onde é fabricada a marca Beatriz Franck?
Fabricamos
as nossas roupas e outros produtos na China.
Não há condições para ser fabricada em Angola?
Tentamos
fazer essa experiência com a fábrica de tecidos da Textang, mas notamos muita
debilidade na mão-de-obra e incapacidade da fábrica em fornecer todo o tipo de
tecidos. Temos um ateliê com 50 pessoas, que faz alguma produção local. A nossa
perspectiva é ter produtos feitos em Angola na ordem dos 30 por cento, a partir
do próximo ano.
Tem alguma concorrência no mercado angolano?
Penso ser a única mulher com uma marca própria de roupas no país, mas o mercado angolano é fértil e ainda podem aparecer mais marcas. Queremos que ela atinja pelo menos os dois milhões de clientes.
É difícil fazer esse tipo de investimento no país?
É
difícil, porque para lançar uma marca requer uma produção em massa, cinco mil
peças em cores diferentes é um investimento alto. Temos uma colecção de 35
estilos diferentes, e se tivermos de multiplicar por cada 5 mil, não é fácil.
Por esta razão é que os estilistas angolanos fazem uma produção em pequena
escala, devido ao elevado custo.
A marca Beatriz franck já vende fora de Angola?
A nossa patente já é reconhecida nos EUA, Canadá, Austrália, França, Portugal e Moçambique, além de termos um acordo com a DHL, onde abrimos uma linha especial de vendas on-line com a Ircomrs. Estamos a fazer história porque há muita gente a usar a marca fora de Angola.
Com essa internacionalização da marca, não chegou a altura de abrir uma filial fora do país?
O
nosso primeiro foco foi Angola, porque queríamos ganhar estabilidade e
sustentabilidade aqui. Agora o nosso sonho é chegar mais longe, a partir do
próximo ano, vamos abrir lojas onde há presença de muitos angolanos.
Quais são os preços praticados fora do país?
Bem,
os preços das nossas roupas vendidas no exterior variam dos 30 aos 70 Euros.
Quem é o designer da sua marca?
Tenho
uma designer brasileira e outra chinesa radicada nos EUA. Em tempos, estive
numa escola de arte do Kilamba e solicitei vagas para três designers, com o
objectivo de começarmos a trabalhar com angolanos.
Como é definida a qualidade do seu produto?
Sempre tive o cuidado de ser exigente. A qualidade é das melhores, porque vestimos pessoas importantes no país, como ministras e empresárias.
"Não sou empresária do bungle bang”
Considera-se
empresária do "bungle bang”?
Não
sou empresária do bungle bang. As pessoas falam demais. Toda polémica traz
sempre um benefício e gosto de olhar para o marketing agressivo, apesar de
algumas serem coisas más. Quem ouve vai sempre querer saber de que pessoa se
trata, isso faz com que cada um tire as suas ilações, os mais inteligentes
acabam por ser meus clientes e fãs.
Qual foi a origem da sua polémica com a Jéssica Pitibul?
Eu
não conhecia a Jéssica Pitibul. Só estivemos pessoalmente naquele dia. Nunca
tivemos contacto e nem sabia que era kudurista.
Fala-se muito por aí que a Beatriz Franck é uma pessoa endividada. Como pode justificar esses falatórios?
Não
tenho dívidas. De outra forma, não seria possível fazer este investimento e
pagar funcionários há mais de oito anos. É impossível manter uma marca que não
vende e pagar todas as contas. Ainda fazer um evento sem patrocínio, tal como
aconteceu neste último, com a comemoração dos cinco anos de existência da
marca.
Durante estes cinco anos, quantas peças já foram vendidas da sua marca?
Já
vendi cerca de 157 mil peças. Acho um número bastante razoável, tendo em conta
a crise causada pela pandemia da Covid-19.
Existem quantos funcionários na sua empresa?
Estamos
com 70 funcionários. Sou uma líder exigente, por isso, peço sempre a eles que
estejam num patamar mais elevado, os bons percebem o que eu quero. Gosto de
trabalhadores comprometidos com a causa e que não faltem.
Qual é a média do salário dos trabalhadores?
O salário mais baixo é do assistente de venda, que recebe mensalmente 100 mil kwanzas, o vencimento mais alto é de 500 mil kwanzas, que podem subir em função da comissão das vendas que fazem. A minha loja é das que melhor paga os vendedores no país.
Beatriz
Franck confessa que congelou os óvulos
Qual
é a razão de não ter filhos até agora?
Bem,
quando fui casada queria muito ter um filho, fiz muitas consultas e tomei
medicamentos, mas a médica disse que estava bem e que tinha de ver a situação
com o meu marido, mas ele já tinha três filhos. Entrei em desespero. Só mais
tarde é que descobri que ele fez vasectomia, mas nunca soube disso. Ele
escondeu-me durante anos. Isso deixou-me de rastos, senti-me traída.
Essa foi a causa da vossa separação?
Também
influenciou muito. Depois de ter descoberto, ele quis reverter a situação para
tentarmos inseminação, mas já tinha perdido a confiança nele, mesmo depois de
dez anos de convivência. Ele viu-me a sofrer de um lado para o outro, a tentar
engravidar e nada fazia. Por esta razão, preferi pedir o divórcio.
Depois da separação, não tentou fazer filho com outra pessoa?
Depois
desta confusão toda, decidi congelar os meus óvulos, para poder fazer filhos
quando quiser, independentemente da idade que tiver.
Como é feito o processo de congelamento dos óvulos?
É um processo simples, que fiz no Brasil. Antes tens de cumprir uma medicação, para aumentar o fluxo da ovulação, depois é feita a cirurgia para retirada dos óvulos. Os órgãos ficam congelados num espaço que tem de ser pago regularmente.
Pretende fazer filho com que idade?
Estou
com 41 anos agora, pretendo fazê-lo com 43, mas tem de ser com alguém que vai
casar comigo, porque quero que o meu filho cresça com o pai e a mãe, tal como
cresci.
Já esteve grávida alguma vez?
Já fiquei grávida uma vez, antes do casamento, mas acabei por perder o bebé devido a um aborto espontâneo. Não sabia que estava grávida. Comecei a sangrar e fui parar ao hospital. Era uma gravidez de dois meses e 15 dias.
Filha adoptiva morreu de VIH/Sida
Perdeu
recentemente uma filha adoptiva, fale um pouco sobre esta infelicidade?
Bem,
conheci a Isabel numa das actividades de caridade que a empresa tem feito nos
hospitais. Ela estava internada e diagnosticada com VIH/Sida, doença causada
pelos pais que faleceram pelo mesmo motivo. O pai morreu antes de ela nascer e
a mãe durante o seu parto.
Por que escolheu a Isabel como sua filha?
Logo
no primeiro contacto visual que tive com ela, me encantei, apesar de a ter
encontrado debilitada com o VIH/Sida do nível três, inclusive, as enfermeiras
já não estavam com a esperança de que sobrevivesse. Decidi cuidar dela, porque
me apaixonei, era uma menina muito divertida.
Ela teve alguma melhoria depois de passar a ser cuidada por ti?
Com
certeza. Melhorou muito. Falei com um nutricionista para definir a alimentação
dela, seguimos com rigorosidade as instruções e mais tarde conseguiu aumentar o
peso adequado para uma menina de 15 anos na altura.
O facto de ter sido uma criança seropositiva, não lhe causou nenhum tipo de estigma?
No
início fiquei com receio de pôr ela dentro de casa, porque com esta doença não
tinha noção de como seria o tratamento, pensando também na minha rotina de
vida, sem muito tempo para dar a atenção necessária, por isso, preferi que
ficasse com a avó.
E como foi a sua morte?
O
vírus subiu até ao último nível quatro da doença, e já não se podia fazer nada.
Os órgãos já estavam todos destruídos.
Tem sido uma pessoa muito filantrópica?
Desde
há muito tempo. Sempre procuro ajudar os mais desfavorecidos, oferecendo
roupas, alimentos, medicamentos. Em Cabinda, por exemplo, sou madrinha de um
orfanato, desde que fui eleita como miss.
Ex-miss tentou suicídio após a morte da mãe
Tem
muitas referências da sua mãe. Fale mais dela?
Ela
era uma pessoa muito humilde e acolhedora. Tratava bem as pessoas, não tinha
problemas em sentar à mesa com os empregados de casa. Não era uma pessoa
estudada, mas tinha uma grande sabedoria.
A sua morte foi muito difícil para si?
Ela
faleceu em 2020, com 75 anos, em consequência de um cancro. Até hoje choro por
ela, quando morreu perdi o chão, tive depressão profunda durante três meses,
desisti da vida, deixei de comer, tomar banho e trabalhar. Fiquei revoltada com
Deus, confesso. Tentei suicídio com medicamentos diversos, mas depois recuperei
desta situação.
Quais são as grandes lembranças que tem dela?
A
sua forma de ser e de se divertir. Vivi grandes momentos com ela, desde festas
de aniversário e viagens. A admiração que ela tinha por mim, sempre que me via
na televisão, era o que mais me confortava.
Como é a relação com os seus irmãos?
É
boa, somos muito unidos. Eles vieram participar da celebração do aniversário da
minha marca, quando completou cinco anos de existência.
E como tem sido a sua relação com os outros famosos?
Conheci
boa parte dos famosos no tempo da minha revista, mas nunca tive grandes
amizades com eles. A única amiga que tenho é a Yola Araújo, porque já a conheço
desde o tempo em que eu era casada, inclusive, cantou no meu casamento.
Como tem sido o seu dia-a-dia?
Tranquilo. Acordo quase sempre às 5H30, faço ginásio, tomo banho e oro antes de sair de casa. Quando entro no serviço, tem dias que fico até às 21H00, de acordo com o volume de trabalho.
Com 41 anos, qual é o segredo para manter essa elegância?
Treinar
muito. Faço quase todos os dias, me alimento mais a base de verduras, legumes,
frutas e peixe. Evito comidas gordurosas, não bebo refrigerantes, apenas sumos
naturais. Também tomo vitaminas e suplementos. Além de fazer hidratação, uso
cremes apropriados para o dia e para a noite.
É verdade que a sua vaidade a leva a usar perucas de cinco milhões de kwanzas?
Realmente
já comprei uma peruca no valor de cinco mil dólares, mas foi em 2017. Fui a uma
loja que tinha cabelo russo Gold Label, uma marca cara e muito usada nos EUA. A
mais barata que uso custa 1.500 dólares. Já não gasto dinheiro com roupas desde
que lancei a minha marca.
Considera-se uma pessoa exibicionista?
Em
Angola, as pessoas confundem humildade
com auto-sabotagem. Afirmar que sou pobre, atrai forças negativas, as
palavras têm muita força. Aprendi que devemos nos apresentar de forma positiva,
por isso, digo sempre que sou rica de espírito e corpo. Acredito que serei
milionária e uma mulher bastante influente no mundo.
Qual é a sua maior virtude?
A
honestidade. Não consigo mentir, sinto-me mal em fazer as coisas erradas.
E qual é o maior defeito?
Confesso
que tenho muitos, mas o maior deles é ser muito teimosa. Quando tenho um
objectivo a atingir, nunca desisto de lutar.
Teve poucos relacionamentos amorosos?
Sim.
Sempre tive relações duradouras, mas confesso que já tive duas recaídas
espontâneas.
É uma pessoa difícil de se apaixonar?
Não. Sou muito sensível, por isso, procuro manter essa personalidade de mulher dura, para não soferer, porque me apego facilmente.
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